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A equipe é formada por profissionais qualificados em prestação de serviços em saúde do trabalho. Através da multidisciplinaridade, solucionamos os problemas ergonômicos para atinjir um alto nível de desempenho do trabalhador, com segurança e saúde, cumprindo a legislação vigente e assegurando o crescimento sadio das organizações.

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sábado, 28 de setembro de 2013

DOR NAS COSTAS É A 2° CAUSA DE LICENÇA NO TRABALHO

Júlio Ribeiro afirma que sedentarismo, trabalho físico pesado, má postura e posições repetitivas também estão ligados ao surgimento da hérnia de disco
 
Governos, bem como os planos de saúde, as empresas e, principalmente, a população vêm pagando um preço muito alto pela falta de um programa preventivo contra nova epidemia: a dor nas costas. Segundo dados do IBGE, no Brasil, a dor nas costas é a terceira causa de aposentadoria e a segunda, de licença ao trabalho.

Estatísticas também indicam que 13% das consultas médicas envolvem queixas de dor na coluna e já são mais de 5,3 milhões de brasileiros com hérnia de disco. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial terá, pelo menos, um episódio de dor na coluna durante a vida.

O fisioterapeuta Júlio César Sousa Ribeiro, membro do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, revela que a principal causa da dor nas costas é a hérnia de disco que surge principalmente a partir dos 40 anos. “Depois dos 45 anos, inicia-se um processo degenerativo no último disco da região lombar, que pode levar a sintomas como dor localizada na coluna ou irradiada para a perna ou para o braço quando for hérnia cervical. A doença está associada à dormência, formigamento e até à perda de força, mas, apenas de 5% a 10% dos casos de hérnia de disco necessitam de cirurgia”, afirma.

O especialista destaca que vêm diminuindo as indicações de cirurgia, sendo que nos casos em que o procedimento é realmente necessário a melhor alternativa são cirurgias minimamente invasivas. “Projeto iniciado em maio de 2011 no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, tirou da fila de cirurgia cerca de 65% dos pacientes com doença na coluna que tinham recebido indicação cirúrgica desnecessariamente”, informa.

Ribeiro ressalta que fatores genéticos têm um papel importante no desenvolvimento, mas o sedentarismo, o trabalho físico pesado, a má postura e as posições repetitivas também estão ligados ao surgimento da hérnia de disco. “Por isso, a prevenção com exercícios físicos e boa postura é o melhor remédio, mas quando os problemas e sintomas já estão instalados, o tratamento conservador bem elaborado e conduzido por um profissional consciente e capacitado continua sendo uma boa opção antes de tentar um procedimento cirúrgico”, completa o fisioterapeuta.
 
Fonte: JM Oline

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

EXERCÍCIOS CONTRIBUEM PARA PREVENÇÃO DA TENDINITE

Uma vez instalada, a tendinite se torna difícil de tratar e pode ser, muitas vezes, reincidente. Quando o braço, punho ou o ombro começam a doer, é importante não ignorar o sinal para que ele não se transforme em um diagnóstico da doença. Segundo o chefe do serviço de Ortopedia do Hospital Villa-Lobos Jorge Bitun, apesar de exigir disciplina para lidar com o problema, a tendinite não é imbatível. Exercícios de alongamento e fortalecimento dos tendões podem ajudar na prevenção da doença.
No entanto, cada pessoa possui uma necessidade diferente no que diz respeito à prevenção e tratamento da doença e fatores como a profissão e o biotipo influenciam nesta matemática.
— É necessário adaptar o tendão para suportar o ritmo de trabalho de cada um. Alguém que digita 500 palavras por minuto precisa fazer uma musculação, alongar para deixar o tendão mais forte e assim suportar esse ritmo — diz o ortopedista.
A recomendação deve-se ao fato de que a tendinite nada mais é que uma sobrecarga dos tendões, estrutura que une o músculo ao osso. Uma inflamação que está muito relacionada ao trabalho e que pode acometer qualquer parte do corpo, mas que é mais recorrente nos ombros, punhos, cotovelo, joelho e tornozelo. Pessoas que trabalham com computador devem ficar atentas, pois os movimentos relacionados à digitação podem propiciar o aparecimento de uma tendinite em longo prazo, mas toda atividade que envolve movimento pode provocar uma sobrecarga no tendão.
Algumas empresas já fazem um trabalho de ergonomia a fim de evitar lesões como a tendinite, no entanto, o especialista alerta que tais medidas não são suficientes.
— Hoje existe a orientação ergométrica, mas é um tempo muito pequeno, de dez, quinze minutos. Então isso é muito mais por burocracia, do que por necessidade física.
De acordo com o médico, o ideal é fazer o exercício de alongamento e fortalecimento do tendão por quarenta, cinquenta minutos, três vezes por semana. No caso de pessoas que sofrem com tendinites reincidentes, Bitun recomenda uma mudança de hábitos na rotina, principalmente no ambiente de trabalho. Caso contrário, o tendão vai sofrer outro estresse, o que vai acarretar um novo processo inflamatório, uma volta ao médico, ao tratamento com anti-inflamatórios e fisioterapia.
Matricular-se em uma academia pode ser um bom começo para quem já enfrentou ou quer evitar a tendinite. Bitun lembra ainda que a prevenção continua sendo melhor do que qualquer medicamento ou receita e alerta para a importância de ouvir os sinais que o corpo dá.
— Ninguém que está dormindo e toca o alarme na casa dele, desliga o alarme apenas por causa do barulho porque deseja dormir. Com a dor, a primeira coisa que a gente faz é desligar o alarme do corpo — avalia.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o transporte de cargas

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomenda os limites abaixo para o transporte manual de cargas.

Homens
Mulheres
Idade
Peso Máximo
Idade
Peso Máximo
Até 16 anos
15,0 kg
Até 16 anos
8,0 kg
De 16 a 18 anos
20,0 kg
De 16 a 18 anos
10,0 kg
De 18 a 40 anos
32,0 kg
De 18 a 40 anos
23,0 kg
Acima de 40 anos
20,0 kg
Acima de 40 anos
10,0 kg

Vale a pena ressaltar que cada trabalhador é único, bem como as atividades executadas em cada posto de trabalho, por isso utilize o embasamento mas fique atento as generalizações!