BEM VINDO AO BLOG ERGONCARE:

A ERGONCARE é uma empresa especializada em ergonomia e consultoria em saúde do trabalho.

A equipe é formada por profissionais qualificados em prestação de serviços em saúde do trabalho. Através da multidisciplinaridade, solucionamos os problemas ergonômicos para atinjir um alto nível de desempenho do trabalhador, com segurança e saúde, cumprindo a legislação vigente e assegurando o crescimento sadio das organizações.

Baseado neste conceito a ERGONCARE atua, não apenas como assessoria aos seus clientes, mas como parceira no desenvolvimento contínuo de melhorias empresariais em postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas.



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domingo, 8 de março de 2015

ATUAÇÃO DOS FISIOTERAPEUTAS DO TRABALHO

Não é novidade que a fisioterapia vem demonstrando à sociedade sua importância, conquistando espaço a cada dia, em especialidades bem definidas e fundamentadas cientificamente em resultados.

Assim como tem – se diversas áreas de atuação da fisioterapia a área ocupacional também tornou – se uma especialidade, pois havia a necessidade em se ter um profissional especializado que atendesse essa alta demanda de adoecimentos relacionados ao trabalho, atendendo aos agentes etiológicos destes acometimentos em sua base – o movimento, a postura, o sistema musculotendíneo.
Em meados de 1998 os profissionais de fisioterapia passaram a ter alguma visibilidade, principalmente por sua atuação junto ao processo de reabilitação dos trabalhadores lesionados.
Para o tratamento fazia-se necessário compreender o processo etiopatogênico, e destes estudos surgiram à intervenção deste profissional junto a projetos e programas preventivos dentro das empresas, como Laudos ergonômicos, por exemplo.
Dessa forma falando em recuperação de lesões é de suma importância que seja criado um link entre a instituição de tratamento e a empresa, objetivando a efetivação da recuperação do colaborador favorecendo a qualidade de vida e de trabalho deste indivíduo.

Atuações do fisioterapeuta do trabalho:

  • Participar efetivamente dos exames admissionais, periódicos e demissionais;
  • Analisar o ambiente de trabalho para identificar fatores de riscos a saúde dos trabalhadores (Segmento em Sobrecarga Biomecânica – SSB) e propor medidas corretivas e preventivas;
  • Realizar Laudo Ergonômico de trabalho;
  • Participar de Comitê de Ergonomia (COERGO);
  • Intervir praticamente em ações preventivas, como campanhas, feiras de saúde, Ginástica Laboral, Ginástica de Pausa, treinamentos, Job rotation;
  • Contribuir para a adequada execução da NR's;
  • Realizar tratamento fisioterapeutico como medida de prevenção secundária;
  • Realizar a integração e reinserção de colaboradores pós-lesões que retornam a suas atividades laborativas;
  • Realizar laudos cinesiológicos-funcionais para passivos trabalhistas;
  • Realizar assistência técnica judicial (Perícia Judicial e Perícia Técnica em Insalubridade e Periculosidade).
  • Dinamometria e eletromiografia de superfície.
FONTE: FAÇA FISIOTERAPIA

sábado, 14 de dezembro de 2013

Inclusão do fisioterapeuta do trabalho nas empresas foi tema de audiência pública no Senado

Debate realizado no Senado registrou fatos que demonstram a necessidade do profissional e a resistência do setor empregador para a contratação compulsória

Foi encerrada no início da tarde desta quinta-feira, 28 de novembro, a audiência pública a respeito da inclusão do fisioterapeuta do trabalho no quadro de profissionais atuantes no SESMT - Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
As equipes de profissionais de saúde ocupacional que compõem o SESMT são definidas pela Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4), do Ministério do Trabalho, que dimensiona, de acordo com grau de risco da atividade desempenhada e do número de trabalhadores, qual a composição mínima das equipes. Atualmente a NR-4 contempla a presença de engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, médicos e enfermeiros do trabalho, além de auxiliares de enfermagem do trabalho.
A audiência pública, convocada pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS), presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, contou com a participação de representantes da Fisioterapia, dos setores empregadores e do Ministério do Trabalho.
Representando os especialistas em Fisioterapia do Trabalho, o presidente da ABRAFIT (Associação Brasileira de Fisioterapeutas do Trabalho), Arquimedes Penha, apresentou ao público presente à audiência um resgate histórico da atuação do fisioterapeuta em saúde ocupacional e ressaltou o foco preventivo da atuação desse profissional. “Nosso olhar é o de adequar o trabalho ao trabalhador, e não o contrário”. Ele ressaltou, ainda, que já existem no Brasil cerca de 4 mil fisioterapeutas especialistas na área, atuando nos mais diversos segmentos. “Nossa atuação no local de trabalho nos permite mostrar ao trabalhador, estando ao lado dele, a melhor forma de trabalhar”, defendeu Penha.
A fisioterapeuta Patrícia Rossafa Branco, representante do COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) apresentou dados que comprovam as vantagens da atuação dos fisioterapeutas nas empresas, “garantindo que o movimento humano aconteça sempre dentro de limites que devem ser respeitados”.

Setor empregador é contra obrigatoriedade
Na qualidade de representante do setor empregador, José Luís Barros, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentou argumentos contrários à incorporação do fisioterapeuta do trabalho como membro das equipes do SESMT, pois compreende que a composição atual já atende às necessidades de saúde ocupacional nos locais de trabalho. “Quando é necessária a atuação de profissionais que não estão previstos pela NR-4, contratam-se serviços externos, para apoio às ações desenvolvidas pelas equipes internas”, defende. Barros esclareceu, no entanto, que não é contra a atuação do fisioterapeuta do trabalho, mas sim à possibilidade de sua contratação pelas empresas ser compulsória. “Não faz sentido que o SESMT tenha todos os ramos do saber para desenvolver suas atribuições”. Ao final de sua manifestação, expressou ainda sua preocupação a respeito da existência em número suficiente de fisioterapeutas especialistas na área ocupacional, caso a sua admissão pelas empresas se torne obrigatória.
Também convidado para compor a mesa de debates na qualidade de representante do setor empregador, o representante da FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos), Nicolino Eugênio da Silva Junior, manifestou-se solidário aos argumentos do representante da CNI. “Quando necessário, o atendimento pelo fisioterapeuta pode ser realizado fora da empresa. Ele não precisa estar vinculado ao empregador”, argumentou. E concluiu, ao afirmar que as empresas “não podem devem estruturar um centro médico”.

Ministério do trabalho defende atuação multiprofissional
Rinaldo Marinho, Diretor do departamento de segurança e medicina do trabalho do Ministério do Trabalho, apresentou informações a respeito do contexto em que surgiu o SESMT, quando o Brasil era campeão mundial de acidentes de trabalho, principalmente acidentes que resultavam em mortes. Em seguida apresentou os dados mais recentes a respeito de segurança e saúde do trabalhador, que conta com o registro de 700 mil acidentes de trabalho anuais, sendo três mil destes com mortes. “Do total de acidentes, a maior parte dos casos envolve os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), além de distúrbios mentais e comportamentais”.
Para Marinho, os resultados mostram que o cenário das questões de segurança e de saúde do trabalhador não é mais o mesmo que era há 30 anos. “Não somos mais o país campeão em mortes. Por isso, acredito que o modelo do SESMT precisa ser repensado”. Ele afirmou que o Ministério do Trabalho defende que a saúde do trabalhador se faz com equipe multiprofissional e propõe uma revisão para a NR-4, de forma que as empresas possam dimensionar as equipes do SESMT. “A composição da equipe deve ser desenhada de acordo com a realidade e as necessidades de cada empresa”, concluiu.

sábado, 5 de outubro de 2013

Empresas saudáveis terão desconto no IR

A Câmara analisa projeto que concede abatimento no Imposto de Renda (IR) para empresas que mantiverem estrutura para a realização de atividades físicas, além de profissionais de saúde para acompanham...ento dos funcionários. Pela proposta (Projeto de Lei 2136/11), do deputado João Arruda (PMDB-PR), o desconto será de 1% sobre o valor total a ser recolhido ao IR, para empresas de médio e grande porte; e de 3% sobre o valor total a ser recolhido por micro e pequenas empresas.

Para receber o abatimento, as empresas terão de comprovar, mediante declaração por escrito dos profissionais da saúde, que pelo menos 50% dos seus funcionários estão efetivamente gozando dos benefícios oferecidos.

O texto diz ainda que o funcionário que realizar atividades físicas utilizando a estrutura disponibilizada pela empresa ou estrutura de academia terceirizada, às expensas da empresa, deverá obrigatoriamente ser acompanhado por profissional de educação física. Além disso, cada funcionário deverá ser atendido individualmente pelo profissional de nutrição, não bastando a contratação para atuar no refeitório da empresa.


sábado, 28 de setembro de 2013

DOR NAS COSTAS É A 2° CAUSA DE LICENÇA NO TRABALHO

Júlio Ribeiro afirma que sedentarismo, trabalho físico pesado, má postura e posições repetitivas também estão ligados ao surgimento da hérnia de disco
 
Governos, bem como os planos de saúde, as empresas e, principalmente, a população vêm pagando um preço muito alto pela falta de um programa preventivo contra nova epidemia: a dor nas costas. Segundo dados do IBGE, no Brasil, a dor nas costas é a terceira causa de aposentadoria e a segunda, de licença ao trabalho.

Estatísticas também indicam que 13% das consultas médicas envolvem queixas de dor na coluna e já são mais de 5,3 milhões de brasileiros com hérnia de disco. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial terá, pelo menos, um episódio de dor na coluna durante a vida.

O fisioterapeuta Júlio César Sousa Ribeiro, membro do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, revela que a principal causa da dor nas costas é a hérnia de disco que surge principalmente a partir dos 40 anos. “Depois dos 45 anos, inicia-se um processo degenerativo no último disco da região lombar, que pode levar a sintomas como dor localizada na coluna ou irradiada para a perna ou para o braço quando for hérnia cervical. A doença está associada à dormência, formigamento e até à perda de força, mas, apenas de 5% a 10% dos casos de hérnia de disco necessitam de cirurgia”, afirma.

O especialista destaca que vêm diminuindo as indicações de cirurgia, sendo que nos casos em que o procedimento é realmente necessário a melhor alternativa são cirurgias minimamente invasivas. “Projeto iniciado em maio de 2011 no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, tirou da fila de cirurgia cerca de 65% dos pacientes com doença na coluna que tinham recebido indicação cirúrgica desnecessariamente”, informa.

Ribeiro ressalta que fatores genéticos têm um papel importante no desenvolvimento, mas o sedentarismo, o trabalho físico pesado, a má postura e as posições repetitivas também estão ligados ao surgimento da hérnia de disco. “Por isso, a prevenção com exercícios físicos e boa postura é o melhor remédio, mas quando os problemas e sintomas já estão instalados, o tratamento conservador bem elaborado e conduzido por um profissional consciente e capacitado continua sendo uma boa opção antes de tentar um procedimento cirúrgico”, completa o fisioterapeuta.
 
Fonte: JM Oline

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

EXERCÍCIOS CONTRIBUEM PARA PREVENÇÃO DA TENDINITE

Uma vez instalada, a tendinite se torna difícil de tratar e pode ser, muitas vezes, reincidente. Quando o braço, punho ou o ombro começam a doer, é importante não ignorar o sinal para que ele não se transforme em um diagnóstico da doença. Segundo o chefe do serviço de Ortopedia do Hospital Villa-Lobos Jorge Bitun, apesar de exigir disciplina para lidar com o problema, a tendinite não é imbatível. Exercícios de alongamento e fortalecimento dos tendões podem ajudar na prevenção da doença.
No entanto, cada pessoa possui uma necessidade diferente no que diz respeito à prevenção e tratamento da doença e fatores como a profissão e o biotipo influenciam nesta matemática.
— É necessário adaptar o tendão para suportar o ritmo de trabalho de cada um. Alguém que digita 500 palavras por minuto precisa fazer uma musculação, alongar para deixar o tendão mais forte e assim suportar esse ritmo — diz o ortopedista.
A recomendação deve-se ao fato de que a tendinite nada mais é que uma sobrecarga dos tendões, estrutura que une o músculo ao osso. Uma inflamação que está muito relacionada ao trabalho e que pode acometer qualquer parte do corpo, mas que é mais recorrente nos ombros, punhos, cotovelo, joelho e tornozelo. Pessoas que trabalham com computador devem ficar atentas, pois os movimentos relacionados à digitação podem propiciar o aparecimento de uma tendinite em longo prazo, mas toda atividade que envolve movimento pode provocar uma sobrecarga no tendão.
Algumas empresas já fazem um trabalho de ergonomia a fim de evitar lesões como a tendinite, no entanto, o especialista alerta que tais medidas não são suficientes.
— Hoje existe a orientação ergométrica, mas é um tempo muito pequeno, de dez, quinze minutos. Então isso é muito mais por burocracia, do que por necessidade física.
De acordo com o médico, o ideal é fazer o exercício de alongamento e fortalecimento do tendão por quarenta, cinquenta minutos, três vezes por semana. No caso de pessoas que sofrem com tendinites reincidentes, Bitun recomenda uma mudança de hábitos na rotina, principalmente no ambiente de trabalho. Caso contrário, o tendão vai sofrer outro estresse, o que vai acarretar um novo processo inflamatório, uma volta ao médico, ao tratamento com anti-inflamatórios e fisioterapia.
Matricular-se em uma academia pode ser um bom começo para quem já enfrentou ou quer evitar a tendinite. Bitun lembra ainda que a prevenção continua sendo melhor do que qualquer medicamento ou receita e alerta para a importância de ouvir os sinais que o corpo dá.
— Ninguém que está dormindo e toca o alarme na casa dele, desliga o alarme apenas por causa do barulho porque deseja dormir. Com a dor, a primeira coisa que a gente faz é desligar o alarme do corpo — avalia.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o transporte de cargas

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomenda os limites abaixo para o transporte manual de cargas.

Homens
Mulheres
Idade
Peso Máximo
Idade
Peso Máximo
Até 16 anos
15,0 kg
Até 16 anos
8,0 kg
De 16 a 18 anos
20,0 kg
De 16 a 18 anos
10,0 kg
De 18 a 40 anos
32,0 kg
De 18 a 40 anos
23,0 kg
Acima de 40 anos
20,0 kg
Acima de 40 anos
10,0 kg

Vale a pena ressaltar que cada trabalhador é único, bem como as atividades executadas em cada posto de trabalho, por isso utilize o embasamento mas fique atento as generalizações!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

OHSAS 18001 propõe melhoria contínua a saúde e segurança ocupacional das empresas



A preservação da integridade física, da saúde e segurança dos trabalhadores vem se mostrando uma preocupação constante nas empresas. Ao estabelecer suas estratégias, muitas implementam um Sistema de Gestão de Saúde e de Segurança Ocupacional (SGSSO), estrutura organizada que permite as empresas identificar, controlar e reduzir os riscos à saúde e segurança do colaborador, bem como os acidentes, além de  auxiliar na conformidade legislativa e melhorar o desempenho geral.

A OHSAS 18001, sigla para Occupational Health and Safety Assessments Series, é uma norma que define requisitos do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional, com especificação de auditoria internacionalmente reconhecida. A norma pode ser adotada por qualquer organização que deseja estabelecer procedimentos formais para redução dos riscos associados com saúde e segurança no ambiente de trabalho para os colaboradores, clientes e o público em geral.

Além de melhorar a imagem institucional perante sociedade e colaboradores, os benefícios da norma são tangíveis, pois promove a redução de acidentes por meio da sistematização de todas as atividades relevantes de saúde e segurança ocupacional.

A norma ainda oferece seguridade legal, devido à aderência a todos os requisitos estatutários aplicáveis; propõe o envolvimento dos colaboradores nos processos de gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO), gerando o aumento da identificação e motivação dos mesmos no ambiente de trabalho, estabelece maior controle dos riscos com acidentes ambientais e aumenta a competitividade da empresa.

Com a OHSAS é possível construir uma gestão sólida e ativa de saúde ocupacional e segurança, documentar as atividades da empresa e torná-las mensuráveis visando um processo de melhoria contínua na área.

Fonte: Porta Saúde Ocupacional