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A ERGONCARE é uma empresa especializada em ergonomia e consultoria em saúde do trabalho.

A equipe é formada por profissionais qualificados em prestação de serviços em saúde do trabalho. Através da multidisciplinaridade, solucionamos os problemas ergonômicos para atinjir um alto nível de desempenho do trabalhador, com segurança e saúde, cumprindo a legislação vigente e assegurando o crescimento sadio das organizações.

Baseado neste conceito a ERGONCARE atua, não apenas como assessoria aos seus clientes, mas como parceira no desenvolvimento contínuo de melhorias empresariais em postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas.



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sábado, 14 de dezembro de 2013

Inclusão do fisioterapeuta do trabalho nas empresas foi tema de audiência pública no Senado

Debate realizado no Senado registrou fatos que demonstram a necessidade do profissional e a resistência do setor empregador para a contratação compulsória

Foi encerrada no início da tarde desta quinta-feira, 28 de novembro, a audiência pública a respeito da inclusão do fisioterapeuta do trabalho no quadro de profissionais atuantes no SESMT - Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
As equipes de profissionais de saúde ocupacional que compõem o SESMT são definidas pela Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4), do Ministério do Trabalho, que dimensiona, de acordo com grau de risco da atividade desempenhada e do número de trabalhadores, qual a composição mínima das equipes. Atualmente a NR-4 contempla a presença de engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, médicos e enfermeiros do trabalho, além de auxiliares de enfermagem do trabalho.
A audiência pública, convocada pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS), presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, contou com a participação de representantes da Fisioterapia, dos setores empregadores e do Ministério do Trabalho.
Representando os especialistas em Fisioterapia do Trabalho, o presidente da ABRAFIT (Associação Brasileira de Fisioterapeutas do Trabalho), Arquimedes Penha, apresentou ao público presente à audiência um resgate histórico da atuação do fisioterapeuta em saúde ocupacional e ressaltou o foco preventivo da atuação desse profissional. “Nosso olhar é o de adequar o trabalho ao trabalhador, e não o contrário”. Ele ressaltou, ainda, que já existem no Brasil cerca de 4 mil fisioterapeutas especialistas na área, atuando nos mais diversos segmentos. “Nossa atuação no local de trabalho nos permite mostrar ao trabalhador, estando ao lado dele, a melhor forma de trabalhar”, defendeu Penha.
A fisioterapeuta Patrícia Rossafa Branco, representante do COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) apresentou dados que comprovam as vantagens da atuação dos fisioterapeutas nas empresas, “garantindo que o movimento humano aconteça sempre dentro de limites que devem ser respeitados”.

Setor empregador é contra obrigatoriedade
Na qualidade de representante do setor empregador, José Luís Barros, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentou argumentos contrários à incorporação do fisioterapeuta do trabalho como membro das equipes do SESMT, pois compreende que a composição atual já atende às necessidades de saúde ocupacional nos locais de trabalho. “Quando é necessária a atuação de profissionais que não estão previstos pela NR-4, contratam-se serviços externos, para apoio às ações desenvolvidas pelas equipes internas”, defende. Barros esclareceu, no entanto, que não é contra a atuação do fisioterapeuta do trabalho, mas sim à possibilidade de sua contratação pelas empresas ser compulsória. “Não faz sentido que o SESMT tenha todos os ramos do saber para desenvolver suas atribuições”. Ao final de sua manifestação, expressou ainda sua preocupação a respeito da existência em número suficiente de fisioterapeutas especialistas na área ocupacional, caso a sua admissão pelas empresas se torne obrigatória.
Também convidado para compor a mesa de debates na qualidade de representante do setor empregador, o representante da FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos), Nicolino Eugênio da Silva Junior, manifestou-se solidário aos argumentos do representante da CNI. “Quando necessário, o atendimento pelo fisioterapeuta pode ser realizado fora da empresa. Ele não precisa estar vinculado ao empregador”, argumentou. E concluiu, ao afirmar que as empresas “não podem devem estruturar um centro médico”.

Ministério do trabalho defende atuação multiprofissional
Rinaldo Marinho, Diretor do departamento de segurança e medicina do trabalho do Ministério do Trabalho, apresentou informações a respeito do contexto em que surgiu o SESMT, quando o Brasil era campeão mundial de acidentes de trabalho, principalmente acidentes que resultavam em mortes. Em seguida apresentou os dados mais recentes a respeito de segurança e saúde do trabalhador, que conta com o registro de 700 mil acidentes de trabalho anuais, sendo três mil destes com mortes. “Do total de acidentes, a maior parte dos casos envolve os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), além de distúrbios mentais e comportamentais”.
Para Marinho, os resultados mostram que o cenário das questões de segurança e de saúde do trabalhador não é mais o mesmo que era há 30 anos. “Não somos mais o país campeão em mortes. Por isso, acredito que o modelo do SESMT precisa ser repensado”. Ele afirmou que o Ministério do Trabalho defende que a saúde do trabalhador se faz com equipe multiprofissional e propõe uma revisão para a NR-4, de forma que as empresas possam dimensionar as equipes do SESMT. “A composição da equipe deve ser desenhada de acordo com a realidade e as necessidades de cada empresa”, concluiu.

sábado, 5 de outubro de 2013

Empresas saudáveis terão desconto no IR

A Câmara analisa projeto que concede abatimento no Imposto de Renda (IR) para empresas que mantiverem estrutura para a realização de atividades físicas, além de profissionais de saúde para acompanham...ento dos funcionários. Pela proposta (Projeto de Lei 2136/11), do deputado João Arruda (PMDB-PR), o desconto será de 1% sobre o valor total a ser recolhido ao IR, para empresas de médio e grande porte; e de 3% sobre o valor total a ser recolhido por micro e pequenas empresas.

Para receber o abatimento, as empresas terão de comprovar, mediante declaração por escrito dos profissionais da saúde, que pelo menos 50% dos seus funcionários estão efetivamente gozando dos benefícios oferecidos.

O texto diz ainda que o funcionário que realizar atividades físicas utilizando a estrutura disponibilizada pela empresa ou estrutura de academia terceirizada, às expensas da empresa, deverá obrigatoriamente ser acompanhado por profissional de educação física. Além disso, cada funcionário deverá ser atendido individualmente pelo profissional de nutrição, não bastando a contratação para atuar no refeitório da empresa.


sábado, 28 de setembro de 2013

DOR NAS COSTAS É A 2° CAUSA DE LICENÇA NO TRABALHO

Júlio Ribeiro afirma que sedentarismo, trabalho físico pesado, má postura e posições repetitivas também estão ligados ao surgimento da hérnia de disco
 
Governos, bem como os planos de saúde, as empresas e, principalmente, a população vêm pagando um preço muito alto pela falta de um programa preventivo contra nova epidemia: a dor nas costas. Segundo dados do IBGE, no Brasil, a dor nas costas é a terceira causa de aposentadoria e a segunda, de licença ao trabalho.

Estatísticas também indicam que 13% das consultas médicas envolvem queixas de dor na coluna e já são mais de 5,3 milhões de brasileiros com hérnia de disco. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial terá, pelo menos, um episódio de dor na coluna durante a vida.

O fisioterapeuta Júlio César Sousa Ribeiro, membro do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, revela que a principal causa da dor nas costas é a hérnia de disco que surge principalmente a partir dos 40 anos. “Depois dos 45 anos, inicia-se um processo degenerativo no último disco da região lombar, que pode levar a sintomas como dor localizada na coluna ou irradiada para a perna ou para o braço quando for hérnia cervical. A doença está associada à dormência, formigamento e até à perda de força, mas, apenas de 5% a 10% dos casos de hérnia de disco necessitam de cirurgia”, afirma.

O especialista destaca que vêm diminuindo as indicações de cirurgia, sendo que nos casos em que o procedimento é realmente necessário a melhor alternativa são cirurgias minimamente invasivas. “Projeto iniciado em maio de 2011 no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, tirou da fila de cirurgia cerca de 65% dos pacientes com doença na coluna que tinham recebido indicação cirúrgica desnecessariamente”, informa.

Ribeiro ressalta que fatores genéticos têm um papel importante no desenvolvimento, mas o sedentarismo, o trabalho físico pesado, a má postura e as posições repetitivas também estão ligados ao surgimento da hérnia de disco. “Por isso, a prevenção com exercícios físicos e boa postura é o melhor remédio, mas quando os problemas e sintomas já estão instalados, o tratamento conservador bem elaborado e conduzido por um profissional consciente e capacitado continua sendo uma boa opção antes de tentar um procedimento cirúrgico”, completa o fisioterapeuta.
 
Fonte: JM Oline

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

EXERCÍCIOS CONTRIBUEM PARA PREVENÇÃO DA TENDINITE

Uma vez instalada, a tendinite se torna difícil de tratar e pode ser, muitas vezes, reincidente. Quando o braço, punho ou o ombro começam a doer, é importante não ignorar o sinal para que ele não se transforme em um diagnóstico da doença. Segundo o chefe do serviço de Ortopedia do Hospital Villa-Lobos Jorge Bitun, apesar de exigir disciplina para lidar com o problema, a tendinite não é imbatível. Exercícios de alongamento e fortalecimento dos tendões podem ajudar na prevenção da doença.
No entanto, cada pessoa possui uma necessidade diferente no que diz respeito à prevenção e tratamento da doença e fatores como a profissão e o biotipo influenciam nesta matemática.
— É necessário adaptar o tendão para suportar o ritmo de trabalho de cada um. Alguém que digita 500 palavras por minuto precisa fazer uma musculação, alongar para deixar o tendão mais forte e assim suportar esse ritmo — diz o ortopedista.
A recomendação deve-se ao fato de que a tendinite nada mais é que uma sobrecarga dos tendões, estrutura que une o músculo ao osso. Uma inflamação que está muito relacionada ao trabalho e que pode acometer qualquer parte do corpo, mas que é mais recorrente nos ombros, punhos, cotovelo, joelho e tornozelo. Pessoas que trabalham com computador devem ficar atentas, pois os movimentos relacionados à digitação podem propiciar o aparecimento de uma tendinite em longo prazo, mas toda atividade que envolve movimento pode provocar uma sobrecarga no tendão.
Algumas empresas já fazem um trabalho de ergonomia a fim de evitar lesões como a tendinite, no entanto, o especialista alerta que tais medidas não são suficientes.
— Hoje existe a orientação ergométrica, mas é um tempo muito pequeno, de dez, quinze minutos. Então isso é muito mais por burocracia, do que por necessidade física.
De acordo com o médico, o ideal é fazer o exercício de alongamento e fortalecimento do tendão por quarenta, cinquenta minutos, três vezes por semana. No caso de pessoas que sofrem com tendinites reincidentes, Bitun recomenda uma mudança de hábitos na rotina, principalmente no ambiente de trabalho. Caso contrário, o tendão vai sofrer outro estresse, o que vai acarretar um novo processo inflamatório, uma volta ao médico, ao tratamento com anti-inflamatórios e fisioterapia.
Matricular-se em uma academia pode ser um bom começo para quem já enfrentou ou quer evitar a tendinite. Bitun lembra ainda que a prevenção continua sendo melhor do que qualquer medicamento ou receita e alerta para a importância de ouvir os sinais que o corpo dá.
— Ninguém que está dormindo e toca o alarme na casa dele, desliga o alarme apenas por causa do barulho porque deseja dormir. Com a dor, a primeira coisa que a gente faz é desligar o alarme do corpo — avalia.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o transporte de cargas

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomenda os limites abaixo para o transporte manual de cargas.

Homens
Mulheres
Idade
Peso Máximo
Idade
Peso Máximo
Até 16 anos
15,0 kg
Até 16 anos
8,0 kg
De 16 a 18 anos
20,0 kg
De 16 a 18 anos
10,0 kg
De 18 a 40 anos
32,0 kg
De 18 a 40 anos
23,0 kg
Acima de 40 anos
20,0 kg
Acima de 40 anos
10,0 kg

Vale a pena ressaltar que cada trabalhador é único, bem como as atividades executadas em cada posto de trabalho, por isso utilize o embasamento mas fique atento as generalizações!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

OHSAS 18001 propõe melhoria contínua a saúde e segurança ocupacional das empresas



A preservação da integridade física, da saúde e segurança dos trabalhadores vem se mostrando uma preocupação constante nas empresas. Ao estabelecer suas estratégias, muitas implementam um Sistema de Gestão de Saúde e de Segurança Ocupacional (SGSSO), estrutura organizada que permite as empresas identificar, controlar e reduzir os riscos à saúde e segurança do colaborador, bem como os acidentes, além de  auxiliar na conformidade legislativa e melhorar o desempenho geral.

A OHSAS 18001, sigla para Occupational Health and Safety Assessments Series, é uma norma que define requisitos do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional, com especificação de auditoria internacionalmente reconhecida. A norma pode ser adotada por qualquer organização que deseja estabelecer procedimentos formais para redução dos riscos associados com saúde e segurança no ambiente de trabalho para os colaboradores, clientes e o público em geral.

Além de melhorar a imagem institucional perante sociedade e colaboradores, os benefícios da norma são tangíveis, pois promove a redução de acidentes por meio da sistematização de todas as atividades relevantes de saúde e segurança ocupacional.

A norma ainda oferece seguridade legal, devido à aderência a todos os requisitos estatutários aplicáveis; propõe o envolvimento dos colaboradores nos processos de gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO), gerando o aumento da identificação e motivação dos mesmos no ambiente de trabalho, estabelece maior controle dos riscos com acidentes ambientais e aumenta a competitividade da empresa.

Com a OHSAS é possível construir uma gestão sólida e ativa de saúde ocupacional e segurança, documentar as atividades da empresa e torná-las mensuráveis visando um processo de melhoria contínua na área.

Fonte: Porta Saúde Ocupacional 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

MESA DO TRABALHO PODE ESCONDER FOCOS DE DORES

Luz, posição da cadeira e até o ar condicionado podem ser o diferencial para sua saúde no ambiente de trabalho

Quem trabalha em escritório tem na sua absoluta maioria uma colega de trabalho inseparável: a mesa de trabalho. E por mais que muita gente nem sinta as horas passarem no emprego, a verdade é que grande parte das horas do dia são gastas em torno dessa estação de trabalho, o grande problema é que quando a mesa não é saudável, seu ocupante sentirá imediatamente ou a longo prazo os efeitos.

Por isso mesmo, se algo está ruim no ambiente de trabalho, não é só a produtividade na empresa que pode ser prejudicada, o bem-estar e o corpo também sentem os impactos. "Um ambiente fora do padrão confortável demanda adequações de nossa fisiologia que podem causar sintomas e cansaço", acredita o clínico geral Eduardo Finger, chefe do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos (SP). A longo prazo, problemas de visão, ortopédicos e mesmo emocionais podem dar as caras. Entre os sintomas, podemos enumerar dor de cabeça, dores musculares, mal estar, irritação, estresse... Quer evitá-los? Então tire um momento para respirar e coloque ordem na sua mesa e ambiente com essas dicas:


Posicione sua luz

O ambiente de trabalho deve ser bem iluminado, até porque a realização das atividades depende disso. Mas não podemos confundir um ambiente claro com algo extremamente brilhante. "A luz muito forte causa ofuscamento e atrapalha o rendimento", explica o oftalmologista Ricardo de Almeida Neves, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO). Normalmente a iluminação do escritório já é feita pensando nisso. No caso de o funcionário querer ter uma luminária em sua mesa, nunca a posicione diretamente para o rosto, e sim para as superfícies de leitura. "É preciso avaliar bem sua necessidade, pois podem aumentar o calor no posto de trabalho e não solucionar a deficiência de iluminação que deve ser mais ampla", explica a fisioterapeuta Claudia Wanderck da Long Life Fisioterapia e especialista em fisioterapia do trabalho.

Olho vivo no tipo de lâmpada


O tipo de lâmpada também influi na qualidade do ambiente. "Lâmpadas de halogênio metálico são prejudiciais para a visão. Já as lâmpadas frias e fluorescentes são boas para ambientes laborais", aponta a fisioterapeuta Cláudia. É preciso levar em conta também a relação da iluminação com os hormônios e a vigília, afinal o nosso relógio biológico é regulado pela luz, que pode estimular a melatonina, hormônio responsável pelo sono. "Alguns tipos de luz fluorescente estão em estudo inclusive para tentar regular o ciclo sono-vigília pela luz. A branco-azulada está relacionada a vigília e a branco-amarelada ao sono", explica a fisioterapeuta Camila Montandon, especialista em Terapias Integrativas.


Cuidado com a janela

A luz natural é a ideal para o trabalho e o dia a dia, afinal, foi para ela que o nosso organismo foi planejado. Mas é preciso tomar diversos cuidados para que a iluminação não atrapalhe mais do que ajude. A posição ideal é algo que os especialistas divergem um pouco. Todos concordam em um ponto: sentar-se de frente a essa iluminação é prejudicial, por causar ofuscamento. Para o oftalmologista Ricardo Neves, o ideal é se posicionar de costas, para fazer sombra no monitor do computador ou na folha de papel. Já para a fisioterapeuta Cláudia essas sombras podem ser prejudiciais, e o ideal seria sentar-se lateralmente à janela. De qualquer forma, como nem sempre dá para regular essa posição, vale a pena que o vidro tenha proteção contra os raios ultravioletas, e muitas vezes a instalação de persianas horizontais ajuda a reduzir e uniformizar um pouco a luz.


Ajuste a tela do computador

Esses ajustes precisam ser tanto na luz quanto na posição. Em primeiro lugar, é preciso estar atento ao brilho da tela. "O excesso de luz pode levar ao cansaço, e hoje os computadores permitem esse ajuste", considera o oftalmologista Neves. Quanto a posição do monitor, ele deve estar um pouco abaixo do nível dos olhos, em um ângulo de cerca de 15 graus. "Tanto a tela como o teclado deve estar na frente da pessoa evitando rotações. A distância do monitor deve ser aproximadamente 50 cm dos olhos", descreve a fisioterapeuta Camila. Atenção também ao posicionamento das mãos ao teclado: o punho deve estar na mesma linha dos cotovelos, para evitar extensão do músculo. "O teclado e mouse devem estar ao alcance natural das mãos e ter apoio para que seja utilizado sem esforço excessivo. Recomendo o uso de almofadas para a mão que fiquem antes do teclado e do mouse, elevando o punho", considera o ortopedista Cássio Trevizani, do Hospital das Clínicas da FMUSP.


Cadeira a postos

A altura da cadeira é fundamental para o conforto do trabalhador. Não só porque é ela que vai garantir a posição correta das mãos no teclado, como também dos pés: "Você precisa estar com os pés integralmente apoiados no chão, e as costas retas. Apoio para os braços deve ser de tal modo que não fiquem pendentes ou retraídos, mas apoiados confortavelmente sem a necessidade de trabalho muscular", explica o clínico geral Eduardo Finger, chefe do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos (SP). Evite também se curvar para frente, provocando desgaste na coluna e maior proximidade com o monitor. Ao comprar a sua, vale investir em dois itens importantes também: o acolchoamento no assento e apoio na região lombar, como ressalta o ortopedista Trevizani.


A bagunça é o de menos

Tudo bem que uma mesa de trabalho bagunçada pode incomodar quem a usa, mas pode ter certeza que o brilho que se reflete na superfície dela incomoda muito mais! "As vezes você encontra mesas bonitas que são brilhantes, se isso se relaciona com o computador no brilho máximo, e isso gera cansaço. O material deve ter característica de absorver luminosidade para evitar reflexo. O vidro, pro exemplo, pode refletir muito, dependendo do que está embaixo dele", considera o oftalmologista Ricardo Neves.


Condicione seu ar

O ar condicionado também pode atrapalhar. O seu principal problema está em ressecar o ambiente, causando diversos problemas, até mesmo devido ao tipo de atividade praticada no trabalho. "Qualquer atividade que requer concentração visual nos faz piscar menos, e a atividade é fundamental para a saúde dos olhos, pois regularizamos o filme lacrimal. Isso em um ambiente refrigerado e ressecado ajuda a aumentar a incidência do quadro de olho seco funcional", explica o oftalmologista Neves. Por isso mesmo, a higienização adequada do ar condicionado é muito importante, além de ter uma fonte de água próxima à mesa, como um copo, para ajudar a umidificar o ambiente.

Não fique o tempo todo parado


Sair um pouco de frente da tela do computador é importante também, até mesmo devido a redução do número de piscadas. Para se ter uma ideia, o normal é que pisquemos 22 vezes por minuto. Porém, diante de uma folha de papel o número se reduz para 10 vezes e de um tela para até 5 vezes pelo mesmo período de tempo. "Por isso é importante interromper o trabalho de vez em quando", alerta Neves. O indicado é fazer uma pausa de 5 minutos a cada uma ou duas horas passadas diante do monitor.

Andar pode ser bom, pois é um tipo de movimento que nos faz piscar mais. Além disso, isso traz outros benefícios à saúde. "Levantar traz como ganhos a melhora circulatória, de concentração e de relaxamento. Nenhum corpo suporta muitas horas na mesma posição, portanto não é posição ideal se não for modificada frequentemente", explica a fisioterapeuta Cláudia.

E os cientistas confirmam! Uma pesquisa australiana feita em 2012, por exemplo, demonstrou que a cada hora que passamos sentados pode reduzir 21 minutos da expectativa de vida. Pode parecer pouco, mas imagine quem trabalha 40 horas por semana diante do computador? E para quem tem histórico familiar de diabetes, mais um incentivo: pausas de 5 minutos a cada meia hora de trabalho ajuda a prevenir o tipo 2 da doença mais do que a prática regular de atividade física isolada. Então, que tal dar uma levantada depois de ler essas dicas?
Fonte: Minha Vida

terça-feira, 2 de julho de 2013

ACUPUNTURA NO ALÍVIO DOS EFEITOS COLATERAIS DA QUIMIOTERAPIA

Técnica proporciona melhor qualidade de vida aos pacientes com câncer
 
No Ocidente, os tratamentos convencionais tradicionais para o câncer, prescritos por um oncologista, geralmente consistem em tratamento medicamentoso, quimioterápico, radiação e cirurgia. As terapias complementares vêm ganhando cada dia mais força como coadjuvantes nos tratamentos da medicina convencional.

A acupuntura não cura o câncer, mas pode ajudar como terapia auxiliar no tratamento de sintomas da doença e dos efeitos colaterais da quimioterapia.

Se o paciente associar acupuntura ao tratamento convencional, será muito beneficiado pois auxilia na diminuição da dor, inibindo sintomas como náuseas e vômitos e outros sintomas. A técnica combate a dor miofacial, melhorando a qualidade de vida do paciente.

Atua reduzindo ou eliminando a insônia, ansiedade, vômitos,fadiga e depressão, além de dores articulares e falta de apetite.

Recentemente, o National Institute of Health (Instituto Nacional de Saúde), dos Estados Unidos, recomendou o uso da acupuntura como terapia útil para aliviar diversos males do câncer. A técnica tem sido usada há mais de dez anos no Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. É uma das alternativas da clínica de dor do hospital, já que 60% dos pacientes com câncer estão sujeitos a sentir dores. Dentro da concepção chinesa, as doenças são uma manifestação de desequilíbrio do organismo e a medicina tradicional chinesa, através da acupuntura, é uma forma de readquirir a harmonia perdida na doença.
 


segunda-feira, 24 de junho de 2013

TECNOLOGIA AUMENTA INCLUSÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIA


Novidades que facilitam a vida e aumentam a independência foram apresentadas na segunda maior feira de acessibilidade do mundo

Cadeira de rodas para terrenos acidentados, aparelho auditivo com bluetooth e um aplicativo que dá voz a quem perdeu essa habilidade por conta de um acidente ou já nasceu sem ela.

Estas são algumas das novidades apresentadas na 12ª edição da Reatech, a segunda maior feira de acessibilidade do mundo, encerrada no último fim de semana, em São Paulo. Com o lema “Desperte para a inclusão”, o evento mostrou a profissionais e gestores de saúde e ao público em geral, tecnologias e novas propostas para aumentar a inclusão de portadores das mais variadas deficiências.

Um dos principais destaques da feira foi a cadeira de rodas apresentada pela empresa brasileira Vemex. Batizada de Strix, ela foi projetada para diminuir a trepidação em terrenos acidentados – isso inclui as ruas esburacadas e as calçadas irregulares das grandes cidades brasileiras.

João Horta, 29, estudante de engenharia mecânica e um dos idealizadores do projeto, conta que o diferencial está no sistema de amortecimento da cadeira.

“O sistema funciona com um fluido e um software de leitura do terreno, ou seja, quando ele sente uma vibração que não era pra prevista, em milésimos de segundo o software lê o problema e manda um sinal pra bateria, que envia uma carga ao amortecedor aumentando a viscosidade do óleo dentro do sistema de amortecimento”, explica Horta. Isso faz com que o amortecedor se adapte à necessidade apresentada e trabalhe mais lento ou rapidamente, podendo até mesmo travar o amortecimento completamente.

Outra tecnologia que agradou aos visitantes foi um aparelho auditivo com conectividade bluetooth. Com ele, o usuário não precisa mais se preocupar com os ruídos externos ao atender ao celular ou assistir a um filme: ele se conecta diretamente a celular, TV e outros aparelhos e, caso solicitado, isola qualquer outro som ambiente, atendendo justamente a uma das maiores reclamações dos deficientes auditivos.

“Dependendo do tipo do aparelho usado, os pacientes tinham dificuldades para escutar a voz de alguém ao telefone e, muitas vezes, a proximidade do aparelho auditivo com o telefone gerava microfonia, como um apito forte no ouvido”, esclarece a fonoaudióloga e coordenadora do Departamento de Audição da Oto-Sonic, Elisabetta Radini.




LG 2004: parecido com um patinete, ele permite acoplar a cadeira de rodas para subir escadas retas.






Sistema Easy Mob: sistema aplicado às rodas, que permite ao cadeirante subir e descer rampas com menos esforço. 
        
S-MAX SELLA: cadeira de rodas projetada para subir qualquer tipo de escada. Sobe de 5 a 20 degraus por minuto







Prodeaf Móvel: aplicativo tradutor de português para Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais





 
                                                             

Lokamat: simulador de movimentos que ajuda na reabilitação, reduzindo o esforço do terapeuta   




 


OBSERVER: cadeira de rodas 4x4 projetada para terrenos desnivelados como areia, grama e terra. Suporta até 45º graus de inclinação, mantendo o assento no nível correto horizontal



 

Strix: cadeira com sistema que diminui o impacto da cadeira em terrenos acidentados. Disponível para compra a partir do segundo semestre de 2013





Victor Reader Stratus M: leitor de e-books para deficientes visuais. Permite inserir livros por pendrive e outras memórias externas







Lyric: aparelho auditivo invisível externamente. Pode ser mantido no canal auditivo por até 4 meses, permitindo nadar e tomar banho






Cadeira de banho: inclinada para trás, não deixa paciente escorregar, tem rodas antiderrapantes, apoio para pés e encosto para cabeça reguláveis




 

Sara PC: scanner que transforma palavras escritas em voz. Faz locução em português, inglês, francês e outras línguas




 
Balança para cadeirantes: permite ao cadeirante subir na balança sem a necessidade de descer da cadeira





 
Vérité: aparelho auditivo com bluetooth. Permite ouvir o som dos aparelhos conectados, como celular e televisão, diretamente no ouvido e sem interferências de sons externos






Livox: aplicativo para tablet que dá voz a quem não fala ou tem dificuldades para falar. As imagens representam a necessidade do paciente. Basta clicar e se comunicar

terça-feira, 14 de maio de 2013

FUNDACENTRO inaugura subsite sobre estatísticas de acidentes e doenças do trabalho!


Acaba de entrar no ar o subsite “Estatísticas de Acidentes e Doenças do Trabalho”, dentro do Portal Fundacentro.

Seu objetivo é facilitar o acesso às diferentes fontes de dados oficiais, brasileiras e internacionais, que estão dispersas em diversos sites institucionais, agora reunidas num só lugar. 

O site também provê acesso a boletins estatísticos sobre acidentes e doenças do trabalho produzidos por outros centros de pesquisa nacionais e internacionais.

No futuro, o subsite contará com tutoriais em vídeo, já em elaboração, para ajudar o internauta a montar sua própria tabela a partir dos bancos de dados disponibilizados. 

Acesse o site aqui: http://estatisticas.fundacentro.gov.br ou clique no banner que se encontra no lado direito do portal da Fundacentro.

A equipe responsável pela criação do subsite inclui os coordenadores Marco Antônio Bussacos e Juliana Andrade Oliveira, e também Alex de Oliveira Pires, Clodoaldo Caetité de Novaes, José Tarcísio Buschinelli, Maria Maeno, Mina Kato e Norisvaldo Ferraz Júnior.

Documentário Globo News: Carne e Osso - A dura rotina dos trabalhadores em frigoríficos no Brasil

http://globotv.globo.com/globo-news/globo-news-documentario/v/carne-e-osso-mostra-a-dura-rotina-de-quem-trabalha-em-frigorificos-no-brasil/2557412/


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Registro de acidentes e doenças do trabalho pode mudar cenário da saúde pública


Números existentes em sistemas de dados epidemiológicos devem ser melhor usados para planejar ações que promovam a saúde 


Pesquisa desenvolvida na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do polo industrial de Betim, mostra que nos últimos anos os dados foram coletados de forma correta ocasionando uma explosão no índice de acidentes e doenças do trabalho.
Segundo a terapeuta ocupacional Juliane Kate Alvares, autora do estudo que analisou a qualidade das informações de vigilância epidemiológica da saúde do trabalhador, entre 2007 e 2011 houve um aumento abrupto no número de casos de doenças e agravos relacionados à saúde do trabalhador, atingindo mais de 2 mil casos registrados.
Enquanto em 2007 foram registrados 68 agravos, em 2011 esse número chegou a 1.134. Ela avalia que, se por um lado o salto na quantidade de casos registrados é um fator de preocupação, por outro revela melhoria na capacidade de identificação dos agravos e, também, do preenchimento correto das fichas de notificação usadas para o abastecimento de dados do Sinan.
"A este conjunto de atividades que permite reunir a informação necessária para conhecer a história das doenças é que se chama Vigilância Epidemiológica. O objetivo é detectar mudanças ou identificar a gravidade de novas doenças. Com essas informações é possível elaborar ações e estratégias em saúde."
A pesquisa da Faculdade de Medicina da UFMG mostra que o preenchimento dos campos obrigatórios dessas das fichas analisadas teve índices elevados, superiores a 87%, enquanto o número de registros duplicados e de informações inconsistentes foi pequeno (0,6% e 7%, respectivamente). Do total do período (2007-2011), segundo o estudo, 45,6% das ocorrências foram de acidentes graves, 26,2% de Lesão por Esforços Repetitivos e Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (LER/Dort), e 14,6% de acidentes com exposição a material biológico. A lista inclui ainda intoxicações, doenças de p ele, perda auditiva provocada por ruído, transtornos mentais, doenças causadas pela inalação de poeiras e câncer, que somam 13,5%.
"Evidenciar a importância dessas informações pode contribuir de forma prática para o aprimoramento da qualidade do serviço de saúde. Mas os serviços de saúde ainda não têm ideia do potencial de sua aplicação, deixando de utilizá-los para o delineamento de ações mais efetivas. Uma das grandes dificuldades de planejamento de ações a serem tomadas para prevenção e resposta a possíveis epidemias é resultado da resistência dos profissionais de saúde em preencher uma ficha de notificação, completa a pesquisadora 

Autor: Redação com informações UFMG 
Fonte: Isaúde.net

terça-feira, 16 de abril de 2013

Nova norma para frigoríficos será assinada nesta quinta, promete Ministro do Trabalho

Pressão dos trabalhadores por meio da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) continua. Ministro do Trabalho convoca reunião com entidade nesta quinta (18/4) para assinar documento que trará melhorias para as condições de trabalho nos frigoríficos de todo o país

Com a proposta de melhorar as condições de trabalho nos frigoríficos, a Norma Regulamentadora 36 significa esperança da redução de doenças e acidentes de trabalho para mais de 500 mil trabalhadores de todo o país. Nessa segunda (15/4), a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) cobrou do ministro do Trabalho, Manoel Dias, a publicação do documento durante reunião realizada na Delegaria Regional do Trabalho de Florianópolis (SC). A validação da Norma dos Frigoríficos poderá ocorrer a partir desta quinta (18/4), às 10h, com a assinatura do ministro, que convocou a entidade para participar do momento que será marcante para os trabalhadores do setor. Na semana passada, a CNTA Afins encaminhou ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) ofício que pede urgência na publicação do texto. Categoria irá lançar pesquisa sobre o Perfil do Trabalhador da Alimentação esse mês, durante Assembleia Geral, em Brasília.


Segundo o diretor da CNTA Afins, Miguel Padilha, a maior preocupação dos trabalhadores é o cumprimento de novas regras de saúde e de segurança, como a reformulação estrutural e a concessão de pausas durante o trabalho.

 “Hoje cobramos que essa publicação seja feita de uma vez por todas. O encontro mostrou que o ministro está realmente comprometido com a classe trabalhadora e, claro, com a relação capital e trabalho. Essa NR foi negociada entre governo, empresas e trabalhadores, e essa iniciativa mostra que o MTE se colocou como um tripé, mostrando que o ministro entrou para tomar decisões e tocar o barco para frente”, diz.
 Miguel Padilha, que é Secretário da CNTA Afins para a região Sul e presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados, Indústrias da Alimentação e Afins do Estado de Santa Catarina (FETIAESC), afirma que as mudanças irão beneficiar, principalmente, trabalhadores de grandes empresas do sul do país, já que a região concentra marcas como Marfrig, Sadia, Minuano, Doux Frangosul, Brasil Foods, entre outras.
 "No nosso entendimento esse é um grande avanço para diminuir as doenças ocupacionais e, com isso, o gasto do governo federal irá reduzir a partir da diminuição de pessoas afastadas e dependentes da previdência social. A conquista de um trabalho com saúde significa gerar lucro e com isso todo mundo ganha.", avalia.
 O encontro também teve como pauta a discussão de interesses nacionais e regionais dos trabalhadores da categoria da Alimentação, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário, a fiscalização e a atuação do MTE e regulamentação de contribuições sindicais, dentre outras reivindicações. Participaram ainda da reunião, os diretores da FTIAESC, Ludovino Soccol, Vilmar Antônio de Faveri e Reni Carlos Thomazoni.
 Mais:
Ofício - Representante nacional dos trabalhadores de frigoríficos pede urgência na publicação de norma regulamentadora ao MTE 


Vídeos:
Presidente da CNTA Afins, Artur Bueno, fala sobre demora da publicação da NR durante balanço geral da 1ª Conferência da Secretaria Nacional da Alimentação

Coordenador da Secretaria Nacional de Carnes e Derivados da CNTA pede publicação da NR 36

 Fonte:
Assessoria de Imprensa da CNTA Afins:
Clarice Gulyas (61) 3242 6171 / 8177 3832

domingo, 7 de abril de 2013

Comissão aprova atuação de fisioterapeuta na segurança do trabalho


 A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou na quarta-feira (28) proposta que institui o bacharelado em segurança do trabalho. Segundo o texto aprovado, fisioterapeutas com especialização na área também poderão exercer a profissão. Atualmente, conforme a Lei 7.410/85, somente engenheiros e arquitetos podem fazer especialização em segurança do trabalho e atuar como profissionais de nível superior nessa atividade.
Foi aprovado o substitutivoEspécie de emenda que altera a proposta em seu conjunto, substancial ou formalmente. Recebe esse nome porque substitui o projeto. O substitutivo é apresentado pelo relator e tem preferência na votação, mas pode ser rejeitado em favor do projeto original. da relatora, deputada Gorete Pereira (PR-CE), ao Projeto de Lei 6179/09, do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). O substitutivo faz mudanças de redação e menciona explicitamente os fisioterapeutas. De acordo com a deputada, esses profissionais são aptos a reduzir riscos e lesões no ambiente de trabalho.
Currículo
A proposta original institui a graduação em segurança do trabalho, além de prever que o currículo do curso será elaborado pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança do Trabalho (Fundacentro) ou por universidades.
Essa determinação permanece no texto aprovado. A relatora também manteve a obrigatoriedade de constar, dos programas do curso, a parte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei 5452/43) sobre a proteção que as empresas devem oferecer aos trabalhadores.
Os dois textos concedem aos técnicos em segurança do trabalho preferência no processo seletivo ou vestibular para os cursos superiores da área.
Tramitação
O projeto segue para análise em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. nas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta: PL-6179/2009
 
Gorete Pereira lembrou que os fisioterapeutas são aptos a prevenir lesões ligadas ao trabalho . 
Foto: Gilberto Nascimento
Autor: Agência Câmara

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Grande parte da perda auditiva acontece no trabalho e no lar

Atualmente a perda da audição tem acontecido cada vez mais cedo na vida das pessoas 


Muitas pessoas podem pensar que a perda de audição ocorre durante acidentes ou quando a pessoa é exposta a ambientes extremamente barulhentos. Porém, de acordo com a Sociedade Brasileira de Otologia, entre 30% e 35% dos casos de perda de audição ocorrem em ambientes frequentados no cotidiano, como o local de trabalho ou o próprio lar.
“O problema é que a lesão auditiva causada por altos níveis de pressão sonora não acontece de um dia para o outro: ela é cumulativa”, explica a fonoaudióloga Isabela Gomes. Atualmente a perda da audição tem acontecido cada vez mais cedo na vida das pessoas, sendo causada por ruídos altos como os do trânsito, tocadores de mp3, boates, secadores de cabelo e televisões e sons com volume elevado.
Isabela ensina um método simples de verificar se o som do ambiente está alto demais e pode causar danos: “se por causa do som ambiente, seja no trabalho, em casa ou no lazer, você é obrigado a aumentar o tom de voz para falar e ser ouvido por alguém do seu lado, tenha certeza de que o barulho está alto demais”.
Se a pessoa suspeita que tenha um problema de audição ela deve procurar um especialista imediatamente. Isso é importante para que o médico verifique se realmente há um problema e oriente o paciente quanto à melhor forma que evitar a perda da audição. Dados do IBGE mostram que cerca de 2 milhões de brasileiros têm deficiência auditiva e 9,7 milhões têm problemas para ouvir corretamente. 


Fonte: Boa Saúde

terça-feira, 26 de março de 2013

Datas importantes em saúde do trabalhador


28 de fevereiro - Dia Internacional de Prevenção às LER/DORT

07 de abril - Dia Mundial da Saúde

24 de abril - Dia Internacional do Jovem Trabalhador

28 de abril - Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho / Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho

01 de maio - Dia do Trabalhador

02 de maio - Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral

18 de maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

31 de maio - Dia Mundial sem Tabaco

04 de junho - Dia Internacional das Crianças Vítimas de Violência

05 de junho - Dia Mundial de Meio-Ambiente

12 de junho - Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil

25 de julho - Dia do Trabalhador Rural

27 de julho - Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho

05 de agosto - Dia Nacional da Saúde

20 de agosto - Dia Estadual de Prevenção de Acidentes Tóxicos

23 de setembro - Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças

10 de outubro - Dia Mundial da Saúde Mental

10 de novembro - Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez

01 de dezembro - Dia Mundial de Prevenção contra AIDS

domingo, 10 de março de 2013

FISIOTERAPIA DO TRABALHO INCLUÍDA NA NR-4

Assinem e Divulguem!

Pela importância da Fisioterapia do Trabalho incluída na NR-4!
Vamos lá pessoal, precisamos de 10.000 assinaturas até o dia 30/04.
Precisamos do apoio de todos que compreendem a importância desta mobilização. Nosso prazo é curto LINK: http://lnkd.in/ixxPkK 

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Dr. MARCELO PRADO MENDES
Diretor Geral / Ergoncare - Ergonomia e Saúde
51 - 8143 66 73 / marcelo@ergoncare.com.br
www.ergoncare.com.br / www.ergoncaresaude.blogspot.com

quinta-feira, 7 de março de 2013

Fundacentro lança vídeo sobre LER/DORT

Material orienta sobre notificação compulsória e traz informações sobre esse tipo de adoecimento


No dia 28 de fevereiro, celebra-se o Dia Internacional de Prevenção às LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). A Fundacentro aproveitou a data para lançar um vídeo para orientar os profissionais da saúde a notificarem esse tipo de adoecimento no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN.

“O objetivo é divulgar que existe um protocolo do Ministério da Saúde, que orienta a fazer a notificação, determinada pela Portaria 777 de 2004 e mantida pela Portaria 104 de 2011”, explica a médica sanitarista e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno. Ela é uma das autoras do Protocolo de Complexidade Diferenciada 10 -  Dor Relacionada ao Trabalho – LER/DORT, que pode ser acessado em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dor_relacionada_trabalho_ler_dort.pdf.

A efetiva notificação compulsória pelo Sistema Único de Saúde permitirá ao poder público  ter um quadro mais próximo da realidade sobre os casos de LER/DORT, não só da população formal de trabalhadores, mas dos informais e funcionários públicos.  “As LER/DORT continuam sendo importantes do ponto de vista numérico e de geração de incapacidade, trazendo ônus para a sociedade”, avalia a médica.

Os trabalhadores mais atingidos pelas LER/DORT são aqueles que realizam movimentos repetitivos e são obrigados a manter certas posturas por tempo prolongado, especialmente, em linhas de montagem, frigoríficos, teleatendimento, corte de cana, caixas. Há uma relação direta com a organização do trabalho e um desgaste psíquico, tanto relacionado com a pressão e o ritmo exigido como pelo sofrimento que a doença traz. Os principais sintomas são dor, formigamento e dormência que podem atingir mãos, punhos, braços e ombros, além de fraqueza e cansaço.

Apesar de continuarem a ser as mais prevalentes dentre as doenças ocupacionais registradas, as estatísticas da Previdência Social mostram uma redução de casos de LER/DORT nos últimos anos.  A pesquisadora da Fundacentro alerta que esses dados devem ser analisados de forma mais ampla e que o problema da subnotificação persiste.

O vídeo da Fundacentro estará disponível a partir de hoje, 28/02, no portal da instituição, na página Vídeo Web - http://www.fundacentro.gov.br/index.asp?D=VIDEOCAST&?D=CTN&C=1615&menuAberto=1605 ou no canal do YouTube  - http://www.youtube.com/fundacentrooficial. Apesar de o público alvo ser profissionais de saúde, trabalhadores em geral também podem obter informações importantes ao assisti-lo. Além de falar dos sintomas e das causas das LER/DORT, o material explica a importância do exame clínico cuidadoso e da devida notificação, para que ações de prevenção possam ser desencadeadas e os direitos dos trabalhadores sejam garantidos.

terça-feira, 5 de março de 2013

CANADENSES AFIRMAM QUE É POSSÍVEL PREVENIR A DOR CRÔNICA CONTROLANDO O ESTRESSE

Um pequeno volume do hipocampo está associado com níveis mais elevados de cortisol, aumentando a vulnerabilidade à dor

Para quem sofre de dor crônica, como pessoas que desenvolvem dor nas costas depois de um acidente de carro, evitar os efeitos nocivos do estresse pode ser a chave para prevenir a dor. O quadro é particularmente importante para as pessoas com um hipocampo menor do que a média; pacientes que, em geral, são particularmente vulneráveis ao estresse.

Estas são as conclusões de um estudo liderado por Pierre Rainville, do Research Centre of the Institut Universitaire de Gériatrie de Montréal (IUGM) e Professor na Faculdade de Odontologia da Universidade de Montreal, em conjunto com o estudante de neuropsicologia, Étienne Vachon-Presseau.

"O cortisol, hormônio produzido pelas glândulas supra-renais, chega a ser chamado de hormônio do estresse. Nosso estudo mostra que um pequeno volume do hipocampo está associado com níveis mais altos de cortisol, que levam a uma maior vulnerabilidade à dor, aumentando o risco de desenvolvimento de dor crônica ", explica Étienne.

"Esta pesquisa desvenda novos mecanismos desta importante relação entre estresse e dor. Estamos abrindo caminhos para que pessoas que sofrem com a dor constante possam encontrar tratamentos que diminuam o impacto desta dor e talvez até mesmo impeçam sua cronicidade. Para complementar seu tratamento médico, estas pessoas devem trabalhar a gestão do stress e medo da dor, obtendo a ajuda de um psicólogo, além do uso de relaxamento ou técnicas de meditação," afirma Pierre Rainville.

A investigação

O estudo incluiu 16 pacientes com dor crônica nas costas e um grupo de controle de 18 indivíduos saudáveis. O objetivo foi analisar as relações entre quatro fatores: os níveis de cortisol, que foram determinadas com amostras de saliva; a avaliação da dor clínica relatada pelo paciente antes de sua varredura do cérebro (auto-percepção da dor); os volumes do hipocampo medidos com ressonância magnética anatômica (MRI); ativações cerebrais avaliadas com ressonância magnética funcional (fMRI) após estímulos térmicos da dor.

A análise dos dados revelou que os pacientes com um hipocampo menor têm níveis mais altos de cortisol e respostas mais fortes à dor aguda em uma região do cérebro envolvida na ansiedade antecipatória em relação à dor. Estes resultados suportam o modelo de vulnerabilidade à dor crônica em que as pessoas com um hipocampo menor desenvolvem uma resposta mais forte ao estresse, o que aumenta a dor e o risco de sofrer de dor crônica.

Fonte: isaude.net