BEM VINDO AO BLOG ERGONCARE:

A ERGONCARE é uma empresa especializada em ergonomia e consultoria em saúde do trabalho.

A equipe é formada por profissionais qualificados em prestação de serviços em saúde do trabalho. Através da multidisciplinaridade, solucionamos os problemas ergonômicos para atinjir um alto nível de desempenho do trabalhador, com segurança e saúde, cumprindo a legislação vigente e assegurando o crescimento sadio das organizações.

Baseado neste conceito a ERGONCARE atua, não apenas como assessoria aos seus clientes, mas como parceira no desenvolvimento contínuo de melhorias empresariais em postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas.



http://ergoncare.com.br/

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ansiedade como doença: Índice de executivos que apresentam ansiedade cresce

Ao avaliar 15 mil executivos, uma pesquisa da operadora de saúde Omint mapeou como anda a saúde desses profissionais.

O dado mais alarmante da pesquisa também está relacionado ao estresse e vem crescendo bastante entre os executivos: a ansiedade, na 6ª posição da lista. Se, em 2009, 14% dos executivos avaliados apresentavam sintomas da doença, em 2011, esse percentual chega a 18,20%.

O sentimento de ansiedade é comum, diz Soares, mas se começa a prejudicar as tarefas do dia a dia passa a ser classificado como doença. "O limite é quando a ansiedade começa a interferir nas atividades profissionais ou pessoais", diz o médico.

ENTENDA E EVITE A ANSIEDADE:

 Demonstramos ansiedade ao ficarmos tensos ou apreensivos diante de uma situação ameaçadora, seja ela real ou imaginária. E o que pode ser ameaçador para mim, nem sempre o é para você. Portanto, a ansiedade varia muito de pessoa a pessoa, inclusive no que diz respeito às sensações desagradáveis que ela traz, tais como aumento da transpiração, da pressão, da respiração e dos batimentos cardíacos, um aperto no peito e aquela sensação de vazio no estômago. Assim é que existem várias tipos de ansiedade, de acordo com seus sintomas e fatores desencadeantes, que variam desde o que é considerado normal ao que foge do controle da pessoa.

Conversando com seu médico
Quando os sintomas de ansiedade ultrapassam os limites, levando a impedimentos em suas atividades sociais, profissionais e pessoais, é importante procurar ajuda médica. Nestes casos, é bom saber que existem certos transtornos ou distúrbios que podem nos levar a essas incômodas situações de ansiedade. Seu médico poderá contar-lhe sobre os principais tipos de transtornos de ansiedade, como a ansiedade generalizada, a síndrome do pânico, o transtorno obsessivo-compulsivo, as fobias, e a ansiedade desencadeada após algum trauma psicológico.
Falando um pouco mais do que os médicos chamam de transtorno de ansiedade generalizada (TAG), pode-se dizer que é um estado onde há sempre uma ansiedade elevada frente a diversas situações, mesmo sabendo que tal ansiedade é claramente desproporcional àquela situação. É um problema crônico que pode provocar inquietação, irritabilidade, cansaço, tensões musculares, alterações do sono e outras alterações que seu médico poderá relacionar ou não a este tipo de distúrbio.
Se você ou algum familiar receber o diagnóstico de ansiedade generalizada de seu médico, saiba que existe tratamento medicamentoso e psicoterápico capaz de proporcionar melhoras.

Psicoterapia Cognitivo-Comportamental
É a que apresenta os melhores resultados. Seu objetivo é ensinar a pessoa a lidar com os sintomas físicos e a se comportar de maneira diferente diante das situações geradoras de ansiedade. Por meio do reconhecimento dos sintomas, aprende-se formas de autocontrole. É importante enfatizar que, quanto mais se enfrenta os medos, mais rapidamente eles são vencidos. Quanto mais se evita, mais eles persistem.

Exercícios físicos e ansiedade
Os benefícios dos exercícios físicos também se estendem a efeitos psicológicos positivos. Sabe-se que a redução da aptidão física geral também está associada a transtornos psiquiátricos, como ansiedade, depressão e alguns estados negativos do humor. A relação entre os efeitos benéficos dos exercícios e os transtornos do humor é apontada em diversos estudos sobre os benefícios psicológicos da prática regular de atividades físicas.

Os melhores alimentos para a ansiedade
Alguns dos vilões da ansiedade, que devem ser evitados a todo custo, muitas vezes são os preferidos dos ansiosos: chocolate, café e açúcar. Muitas pessoas acreditam que o chocolate traz a sensação de bem-estar, mas, na verdade, apenas alivia momentaneamente a sensação de ansiedade. Depois que passa a sensação de "relaxamento", a ansiedade pode voltar com mais intensidade. Todavia, existem alimentos com o poder de ajudar no controle dessa sensação ruim de ansiedade, como aqueles que são ricos em triptofano, substância responsável por uma sensação de bem-estar. Exemplos são leite e iogurte desnatado, queijo branco, nozes, banana, arroz, batata, feijão, lentilha, castanhas, abacate, soja e derivados. Alguns carboidratos como pães e cereais integrais, biscoitos integrais, massas integrais, arroz integral e selvagem, legumes, frutas e mel, também são boas opções.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Como as empresas diminuem seu SAT/FAP

As empresas que não declaram seus impostos pelo Simples – o regime de tributação simplificado das micro e pequenas empresas – vão poder diminuir pela metade o pagamento do Seguro de Acidente de Trabalho (SAT). Está em vigor o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), um índice que interfere na contribuição ao SAT de acordo com os investimentos da empresa em segurança do trabalho e prevenção no ambiente corporativo. O SAT varia de 1% a 3% da folha de pagamento, de acordo com a classificação de risco das atividades da empresa em baixo, médio ou alto. Mas agora, com o FAP em vigor, essa contribuição pode ser reduzida a 0,5%, ou alcançar até 6%, da folha de pagamento.

Só há uma maneira de diminuir o FAP: aprimorar as políticas internas de segurança do trabalho, com comprovação das ações eficazes em ergonomia e prevenção que resultarão na desejada diminuição de carga tributária, fiscalizações, ações jurídicas e multas. Além disso, essas ações preventivas vão contribuir para a diminuição dos custos relacionados ao absenteísmo e afastamentos prolongados, tornando sua empresa mais competitiva e proporcionando ganhos de imagem mercadológica quanto ao item segurança e saúde no trabalho!

domingo, 28 de outubro de 2012

Centrais Sindicais continuam luta contra COPES e maus tratos na Perícia Médica

O movimento sindical vem travando uma batalha para a melhoria dos serviços prestados pelo INSS, sobretudo em relação à realização das perícias médicas. Apesar das denúncias, os principais problemas apontados pelos bancários seguem sem solução.
"Chegamos inclusive a entregar ao presidente do INSS, Mauro Hauschild, durante uma audiência em 2011, um documento com os principais pontos críticos enfrentados pelos bancários. Mas até agora nada mudou e em determinados pontos tivemos o agravamento da situação", afirma Walcir Previtale, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.
Para ele, há uma imposição abusiva de condições para concessão de benefícios. "Além da negativa de benefício ser comum, sem que a base da decisão seja fundamentada ao trabalhador, quando a concessão é deferida, o benefício é concedido e encerrado no mesmo dia da realização da perícia. Desta forma, o trabalhador perde o direito ao pedido de prorrogação, sobrando somente o direito ao PR (pedido de reconsideração de decisão) que demora meses. Fica sem salário da empresa e sem benefício do INSS", explica Walcir.
O dirigente da Contraf-CUT aponta ainda inúmeros problemas em relação à perícia. "Os médicos peritos do INSS não consideram documentos (relatórios e exames) apresentados pelos segurados que provam a sua incapacidade para o trabalho; falta identificação dos peritos médicos no ato pericial; além disso, há a prática ilegal de recusa de informações quando solicitadas por escrito e especialmente a recusa de protocolização de solicitações. Esses são alguns dos problemas", ressalta.
Há ainda a figuração de bancários no sistema de Informações dos Beneficiários como sendo do ramo de comércio. "Já fizemos várias denúncias a esse respeito e as providências que foram tomadas pelo INSS para a devida correção no sistema", indaga Walcir.
O INSS, acrescenta, não aceita a CAT emitida pelo sindicato. "O Instituto determina a manifestação da empresa para referendar a emissão", critica o diretor da Contraf-CUT.

Formação dos peritos

Outro ponto crítico em relação aos peritos é que boa parte dos médicos que exercem essa função não tem qualquer conhecimento sobre a relação entre o trabalho e o adoecimento, a não ser aqueles que optaram por especializações como medicina do trabalho, medicina social ou medicina preventiva.
"Cabe ao INSS a responsabilidade de proporcionar uma formação continuada sobre temas referentes ao mundo do trabalho contemporâneo, suas formas de organização e gestão, sobre as diferentes formas de adoecimento ocupacional, além daquelas tradicionalmente conhecidas. Também cabe mostrar a importância de seu papel social em um órgão da mais alta importância como a Previdência Social, resgatando sua história e relevância decisiva na proteção ao trabalhador, garantido pela Constituição Federal", salienta Walcir.

Copes

Em vigor desde agosto de 2005, a Cobertura Previdenciária Estimada (Copes) tem se demonstrado como um instrumento de injustiças generalizadas e objeto de denúncias e ações judiciais há muitos anos.
A Copes priva o direito do segurado de ser periciado por um órgão de Estado quanto à sua capacidade laboral antes do retorno ao trabalho e ofende garantias constitucionais de direito à preservação da saúde e tratamento. O outro recurso utilizado é a utilização de diretrizes para definição de incapacidade elaborada pelos próprios peritos e não disponíveis a sociedade.

Ordens internas

Enquanto os órgãos de Estado vêm cada vez mais se abrindo e aumentando a transparência de suas ações, o INSS mantém-se hermético e esconde seus procedimentos por meio de ordens internas, resguardando questões vitais da opinião pública, como aquelas que tratam das diretrizes de incapacidade e dos procedimentos de reabilitação profissional, dentre vários outros assuntos relevantes. Tais procedimentos ofendem os princípios do Direito Administrativo.

Reabilitação profissional

O não encaminhamento à reabilitação profissional, os processos de discriminação e assédio moral aos que retornam ao trabalho, particularmente por doenças osteomusculares e transtornos psíquicos, ou de demissões, foram fartamente denunciados pelo movimento sindical.
"A reabilitação profissional é uma questão do Estado brasileiro. Não pode ser delegada às próprias empresas como vem ocorrendo. Tal procedimento é no mínimo uma relação temerária que vem sendo estabelecida entre interesses públicos e privados, até porque há notório conflito de interesse entre as partes envolvidas. É o caso de convênios estabelecidos com alguns bancos", aponta Walcir.
Há também uma falta de clareza quanto aos conceitos e critérios de reabilitação profissional adotados pelo regulamento e outras normas administrativas que se referem à readaptação profissional, em detrimento da prevalência na hierarquia jurídica de preceitos da legislação federal.
"A reabilitação profissional deve ser objeto de cuidadosa programação e de procedimentos transparentes, acessíveis à sociedade, para que eventuais desvios sejam corrigidos", conclui o dirigente da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

sábado, 27 de outubro de 2012

SAÚDE E SEGURANÇA: Quase um milhão de empresas terão redução na alíquota do SAT

Informação foi divulgada em seminário internacional sobre prevenção de riscos no trabalho

Da Redação (Brasília) - Em 2013, quase um milhão de empresas de diversos segmentos terão a alíquota do Seguro Acidente de Trabalho (SAT) reduzida em até 50%. Isso se deve à aplicação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP). Criado em 2009, o FAP é um fator multiplicador que reduz a alíquota de empresas que não apresentaram acidentes ou doenças de trabalho.
O FAP como instrumento de melhoria do ambiente de trabalho foi tema de exposição do coordenador-geral de Política de Seguro Contra Acidentes do Trabalho e Relacionamento Interinstitucional do MPS, Luiz Eduardo Melo, no primeiro dia de atividades do seminário internacional "Prevenção de riscos no trabalho - Intercâmbio de experiências Brasil Espanha e assistência técnica", que está sendo realizado no Ministério da Previdência Social.
Luiz Melo fez um balanço da evolução da aplicação do fator. Ele explicou que o grande desafio é promover a cultura de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais no país. O coordenador-geral de Política de Seguro Contra Acidentes acrescentou que as regras do FAP evitam que as empresas camuflem a acidentalidade.
O resultado do FAP 2012 de 1.029.964 empresas - com vigência para 2013 - poderá ser consultado no link "Os números mostram que o FAP é, certamente, eficiente na melhoria dos ambientes de trabalho ao promover a redução dos riscos e também de suas consequências", afirmou Luiz Melo.
Por sua vez, o diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional (DPSSO) do Ministério da Previdência Social, Cid Pimentel, considera que "o FAP é a mais significativa ação da Previdência Social para poder fortalecer cada vez mais a cultura de prevenção, saúde e segurança do trabalho no Brasil".
Pela metodologia do FAP, as empresas que registrarem maior número de acidentes ou doenças ocupacionais, pagam mais. Por outro lado, o Fator Acidentário de Prevenção aumenta a bonificação das empresas que registram acidentalidade menor. No caso de nenhum evento de acidente de trabalho, a empresa paga a metade da alíquota do SAT/RAT. A metodologia, porém, não é aplicada à contribuição das pequenas e microempresas, uma vez que elas recolhem os tributos pelo sistema simplificado, o Simples Nacional.
FAP - O Fator Acidentário de Prevenção 2012, com vigência em 2013, foi calculado para 1.029.964 empresas - integrantes de 1.301 subclasses de atividades econômicas. O FAP foi atualizado com base no histórico de acidentalidade de 2010 e 2011 e altera as alíquotas da tarifação individual por empresa do Seguro Acidente.
Do total das empresas, 939.867, ou 91,5%, serão bonificadas na aplicação do FAP 2012. Dessas, 803.063 terão a maior bonificação possível - 0,5 - e poderão ter o seu seguro acidente reduzido pela metade. Somente 8,48% das empresas terão aumento (malus) na alíquota de contribuição ao Seguro Acidente em 2013, pois apresentaram acidentalidade superior à média do seu setor econômico.
Base de cálculo - O fator acidentário é um multiplicador, que varia de 0,5 a 2 pontos, a ser aplicado às alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho.
O FAP varia anualmente. É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social, por empresa. O fator incide sobre as alíquotas das empresas que são divididas em 1.301 subclasses da Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE 2.0).

Extraído de: Ministério da Previdência Social  - 01 de Outubro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Dicas importantes para o uso correto do computador!

A tecnologia veio nos ajudar, porém o uso contínuo do computador pode gerar desconforto muscular e até dores pelo corpo. Pensando nisto elaboramos dicas importantes para o uso correto do computador e conseqüente prevenção de desconfortos ou dores no corpo.
1 – A distância do monitor aos olhos deve ser 45 a 70 cm. Os olhos devem estar na linha superior do monitor, pois desta forma a postura da cabeça fica neutra. Cuide para que a tela fique perpendicular as fontes de luz evitando o reflexo no monitor. Lembre-se que o monitor deve estar sempre na sua frente e nunca lateralizado.
2 – Ao sentar o corpo deve manter um ângulo entre as coxas e as costas de 90° a 110°, ou seja, você deve sentar ereto ou até no máximo um pouco inclinado para trás.
3 – O apoio da cadeira deve ser priorizado na região lombar, pois é ali que o nosso corpo deposita a maior carga quando estamos sentados.
4 – A altura do teclado deve ser a mesma altura do nível do cotovelo. Teclado e mouse devem estar sempre na mesma altura e deve haver espaço na mesa (em torno de 15 cm) para apoio do antebraço.  Sente-se próximo da mesa para evitar a elevação do ombro.
5 – A altura da cadeira deve ser regulada para permitir que o teclado esteja na mesma altura do cotovelo. Caso os pés fiquem com apoio insuficiente no chão use um apoio de pés. Lembre-se de sentar sempre no fundo do assento permitindo um bom apoio para sua coluna lombar.
6 – Os joelhos devem ficar a 90°. Se dobrarem mais do que este limite podem dificultar a circulação nas pernas e causar cansaço e desconforto. Nunca permaneça por longos períodos com as pernas cruzadas ou sentadas sobre elas.
7 – O apoio de pés é necessário sempre que os pés não fiquem de forma firme no chão após a regulagem da cadeira. É um acessório simples, porém muito importante.
www.ergoncare.com.br - Dr. Marcelo Prado Mendes

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Gestão inclusiva

 



O governo vem intensificando a fiscalização nas empresas para verificar se elas estão cumprindo a Lei de Cotas para Deficientes, que entrou em vigor em 1991 – a legislação obriga companhias com mais de 100 funcionários a preencher 3% de seus cargos com portadores de necessidades especiais. De fato, houve um aumento significativo desse grupo no mercado de trabalho, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, entre 2007 e 2009 houve 960 mil contratações formais de pessoas com deficiência.
Porém, de acordo com a pesquisa realizada pela consultoria i.Social ainda são poucas as empresas que oferecem boas oportunidades de trabalho para os portadores de deficiência. Esses funcionários, em geral, vão trabalhar no nível operacional mesmo quando têm currículo para ocupar outra posição. Sete em cada dez, dos 1500 profissionais entrevistados, ocupava cargos operacionais. No entanto, algumas empresas têm investido na qualificação dos deficientes e vêm obtendo bons resultados, medidos pelo número de profissionais que são promovidos para postos de liderança.
Como exemplo podemos citar o Bradesco, de 2 100 pessoas com deficiência empregadas no banco, 600 ocupam cargos de liderança. “Trabalhamos a inclusão em todos os aspectos. Com a Fundação Bradesco, buscamos os profissionais com deficiência no mercado e trabalhamos a capacitação deles de forma que se sintam incluídos. Também sensibilizamos toda a empresa e oferecemos acessibilidade”, diz José Luiz Bueno, diretor de RH do Bradesco.  O banco criou um curso para formação de técnicos em administração específico para pessoas com deficiência. “Em paralelo, realizamos um trabalho com toda a companhia para receber e incentivar esses profissionais. Muitos são promovidos, têm desempenho excelente e são reconhecidos por seus pares e colegas de trabalho”, diz José Luiz.
No Itaú Unibanco, dos 4 100 funcionários com necessidades especiais, 100 têm cargo de líder. O programa existe desde 1981 e vai além da conveniência de contratar para cumprir cota. A empresa dispõe de um total de 1 000 bolsas de graduação para os funcionários com deficiência. Todos eles são elegíveis para concorrer a bolsas de pós-graduação. “Entendemos que não basta contratar. É preciso capacitar e incentivar e dar acesso aos deficientes às oportunidades de crescimento na carreira”, diz Marcele Correia, superintendente de diversidade e integração do Itaú Unibanco.
Além do programa de incentivo à carreira, foram criadas condições para integrar o deficiente ao ambiente de trabalho. “Eles podem trazer seus cães-guias, porque preparamos um local para acomodar os animais”, diz Marcele. A fabricante de aviões, Embraer, é outro exemplo de empresa que vem obtendo bons resultados ao investir no desenvolvimento dos funcionários com necessidade especial. De seus 944 executivos, 50 são deficientes e ocupam altos cargos.
“Um deficiente que chega a assumir um cargo de liderança é uma pessoa muito bem preparada, pois tem de ralar muito para vencer as barreiras até chegar ao mercado de trabalho”, diz Jaques Haber, sócio diretor da consultoria i.Social. O administrador de empresas paulistano Diogo Bacan, de 29 anos, é um exemplo. Surdo desde pequeno, ele era considerado uma criança preguiçosa por ter demorado a falar. Na escola, Diogo tinha de estudar mais do que os colegas para não ser taxado de criança problema. Após concluir o curso universitário, ele começou a trabalhar como atendente de banco em 2005. Hoje, é gerente de uma agência do Itaú Unibanco na zona leste da capital paulista. “Nunca deixei a surdez ser limitadora”, diz. Diogo usa sua experiência de vida para motivar os colegas de trabalho quando estão diante de metas mais complicadas. “Meu lema é não desanimar nunca”, completa.

Com informações da revista Você S/A

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Minha empresa foi notificada e agora?

Olá caros leitores
O assunto de hoje é de extremo interesse à empresários que receberam uma notificação para elaboração do Laudo Ergonômico da NR 17 e não sabem como proceder, quanto aos profissionais que atuam nesta área e não sabem muito bem como agir diante de tal situação.
O primeiro ponto é esclarecer o que é o Laudo Ergonômico. Aqui mesmo no site você encontra maiores informações sobre o que é um Laudo Ergonômico, mas de maneira rápida, o Laudo Ergonômico não existe (na teoria) na legislação.
A norma regulamentadora número 17 (NR 17) que norteia a fiscalização na área de ergonomia não faz menção ao Laudo e sim a Análise Ergonômica do Trabalho. Toda empresa tem exigência legal de cumprir com a norma, assim como as demais NRs, como as ações em medicina e segurança do trabalho (PCMSO, PPRA, etc). Na prática o que se solicita é o Laudo, então vamos as considerações.
O primeiro passo é identificar o motivo que gerou a solicitação: análise da empresa como um todo, de maneira a atender a NR 17 ou análise de um posto de trabalho espeífico.
Quando uma ação fiscalizatória chega à empresa e solicita a análise ergonômica tem como objetivo verificar se empresa cumpre com sua função na prevenção aos agravos à saúde dos trabalhadores ocasionados por problemas ergonômicos. Se nesta visita, o fiscal observar que algum posto de trabalho tem potencial lesivo e os demais postos de trabalho não, ele pode solicitar o laudo para aquele posto e maneira imediata.
O que pode acontecer também é que após visita do fiscal, seja solicitado a análise ergonômica simplesmente, e nesta caso, a empresa como um todo deve passar pelo processo de análise.
Muitos profissionais equivocam-se nestas demandas e por isso tem seus trabalhos rejeitados pelos órgãos fiscalizadores. É de suma importância identificar a demanda do trabalho, escolher corretamente os procedimentos de análise e aplicá-los de maneira objetiva no entendimento das situações de trabalho e propor soluções neutralizadoras e/ou minimizadores das situações de riscos ergonômicos.
Essa proposta de soluções também deve ser bem estruturada, pois o que se exige são ações planejadas, programadas. Se um laudo não contém um plano de ação bem definido corre sérios riscos de ser rejeitado, gerando custos elevados as empresas e aos profissionais.
O trabalho em ergonomia parece muito simples, fazendo com que muitos profissionais vislumbrem a possibilidade de trabalho fácil e rápido. Se cabem algumas dicas, sugerimos que os profissionais “ergonomistas” e os empresários sigam alguns passos:
  • Entenda a demanda de solicitação - o motivo gerador da notificação;
  • Sempre trabalhe com projetos de sua alçada – trabalhos mal formulados geram custos elevados à empresas e profissionais;
  • Apresente de forma clara metodologias, ferramentas de análise e os riscos presentes em cada situação de trabalho;
  • Tenha um plano de ação – propostas de melhoria sem planejamento geralmente não são aceitas perante os órgãos fiscalizatórios;
  • Bom senso é fundamental – um bom plano de análise em ergonomia deve resolver ou minimizar os problemas identificados e não precisam necessariamente de projetos mirabolantes. A maioria das soluções ergonômicas custa bem menos do que você imagina, sendo que as melhores propostas são construídas em conjunto com os trabalhadores.
--Escrito por: Thiago Pegatin -- Fisioterapeuta, Mestrando em Engenharia de Produção, Especialista em Gestão Industrial, Especialista em Fisioterapia do Trabalho, Diretor da Top Ergonomia, Professor de Ergonomia e Doenças Ocupacionais

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Análise Ergonômica do Trabalho (AET)



Análise Ergonômica do Trabalho (AET)

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) designa o método de investigação da escola franco-belga de Ergonomia que combina o uso de diferentes instrumentos e procedimentos de pesquisa para (a) o diagnóstico de situações críticas de trabalho e (b) a formulação de recomendações que visa transformar os contextos laborais para proporcionar o bem-estar de trabalhadores e gestores, a satisfação usuários / consumidores e a efetividade organizacional.

Do ponto de vista epistemológico, a AET se apóia em dois pressupostos básicos. De um lado, a compreensão de que a natureza do objeto de investigação (interação indivíduo-contexto de trabalho) subordina o método, em conseqüência, o instrumental e os procedimentos empregados na AET. Neste sentido, o uso da AET não tem como vocação demonstrar modelos teóricos pré-estabelecidos, mas servir de instrumento de diagnóstico da gênese e ocorrência de indicadores críticos no contexto de trabalho (ex. erros, retrabalho e acidentes). De outro, a AET se apóia na lógica analítica do tipo inferencial indutiva (bottom-up), ou seja, tem como ponto de partida um problema posto por interlocutores em um campo de pesquisa-intervenção (ex. incidência de casos de DORT) e busca construir um quadro explicativo e compreensivo de sua ocorrência.

A obra considerada precursora da AET é intitulada “L’analyse du Travail. Facteur d’Économie Humaine et de Productivité” de André Ombredane e Jean-Marie Faverge (1955). Neste livro, os autores colocam em evidência a discrepância entre o trabalho prescrito (previsto) e o trabalho real (efetivo), enfatizando a necessidade de análise das atividades dos trabalhadores em situações reais de trabalho como premissa para se compreender cientificamente a interação entre indivíduo, tarefa e ambiente de trabalho. Essa perspectiva metodológica se afirma, a partir dos anos 50, com o surgimento de laboratórios de pesquisa na França, Bélgica e Suíça que buscam compreender a inter-relação homem-trabalho com foco, sobretudo, em fatores antropométricos, biomecânicos e psicológicos. Tais iniciativas terminam por forjar uma vertente de Ergonomia, de filiação francofônica (países de língua francesa), com destaque para as contribuições de Suzanne Pacaud, Jules Amar, Pierre Cazamian, Alain Wisner, Etienne Grandjean, Jacques Leplat, Maurice de Montmollin e Antoine Laville. Esta abordagem se consolida com a fundação em 1963 da Sociedade Ergonomia de Língua Francesa (SELF) em Paris.

Para uma visão mais detalhada, consultar: FERREIRA, Mario César. Análise Ergonômica do Trabalho - AET. In: CATTANI, Antonio David; HOLZMANN, Lorena. (Org.). Dicionário de Trabalho e Tecnologia. 1a. ed. UFRGS, Porto Alegre RS, 2006, pp. 26-30.

Caso os gestores da organização onde você trabalha tenham interesse em realizar uma Análise Ergonômica do Trabalho, entre em contato com a ERGONCARE, tal possibilidade abre perspectiva para que sua organização se torne mais saudável e produtiva, em consonância com as demandas reais das atividades exercidas em seu ambiente laboral.
www.ergoncare.com.br

terça-feira, 16 de outubro de 2012

ATENÇÃO FISIOTERAPEUTAS DO TRABALHO

Prezado(a) colega e amigo(a),

A Secretaria de Inspeção do Trabalho deve ser chefiada por um servidor de carreira, Auditor-Fiscal do Trabalho!

Por que isto é importante???

A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) é o órgão encarregado de fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista e de Segurança e Saúde no Trabalho, no Brasil. Desde a década de 1980, com a redemocratização da República, sua chefia é exercida por Auditores-Fiscais do Trabalho, que são os servidores de carreira (concursados) que trabalham na SIT, dotados de capacidades técnicas e autonomia funcional e política.
Agora, há a ameaça de que seja nomeado para a função de Secretário de Inspeção do Trabalho alguém que não pertença à carreira da fiscalização laboral, o que permitirá que empresas que descumprem as normas trabalhistas sejam beneficiadas por conta de conveniências políticas. Somente a autonomia da SIT e de seu Secretário poderão garantir que a fiscalização trabalhista exerça plenamente seu papel em defesa dos direitos dos trabalhadores, resgatando-os da situação análoga a de escravos, interditando e embargando máquinas, equipamentos e obras que apresentem risco grave e iminente à segurança e saúde, afastando do trabalho crianças e adolescentes, exigindo o recolhimento do FGTS pelos empregadores, dentre outras funções primordiais.
Por isso, é necessário que seja implementado procedimento pelo qual os Auditores-Fiscais do Trabalho submetam, através de formação de lista tríplice, os nomes dos inspetores do trabalho que a categoria considera aptos à chefia da SIT, dentre os quais será feita a nomeação.

O Ministro do Trabalho, mesmo descumprindo uma Convenção Internacional assinada pelo Brasil, está tencionando nomear o parente de um ex-deputado para comandar a fiscalização do trabalho em todo o país. Esse cargo deve ser exercido por um auditor fiscal concursado, já que a autonomia da fiscalização é de fundamental importância para que possamos exercer nossas atividades sem ingerência política. Imagine como poderemos combater a utilização de mão-de-obra escrava em fazendas de maus políticos, por exemplo, se nosso chefe for vinculado a um deles?!?!
Pois bem, você pode influir de forma efetiva para que isso não aconteça. Basta clicar no link abaixo para assinar uma petição nos seguintes termos:

Sra. Presidenta da República Dilma Rousseff, Sr. Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Daudt Brizola, reivindicamos que o(a) ocupante da função de Secretário(a) de Inspeção do Trabalho seja membro(a) da carreira da Auditoria-Fiscal do Trabalho, garantindo a autonomia funcional e política da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), como preconiza a Convenção 81 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Após acessar o link a seguir, preencha seu nome, email, país, CEP e, em seguida, é so clicar no botão <ASSINE>. O link é


http://www.avaaz.org/po/petition/A_Secretaria_de_Inspecao_do_Trabalho_deve_ser_chefiada_por_um_servidor_de_carreira_AuditorFiscal_do_Trabalho/?cfRnbdb

Benefícios da água alcalina ionizada - ACQUA LIVE




BENEFÍCIOS:
  • Melhora e Prevenção de doenças relacionadas a estresse oxidativo, tais como diabetes, ateroesclerose (doença cardiovascular),doenças neurodegenerativa (Parkinson, alzheimer,etc).
  • Melhora e Prevenção de sintomas gastrointestinais, tais como, diarreia crônica, azia, gastrite, náusea, falta de apetite e constipação.
  • Melhora da fadiga crônica
  • Melhora de enxaqueca
  • Facilitador no Emagrecimento
  • Melhora e Prevenção de Osteoporose
  • Existe ainda uma série de Benefícios em Estudo da Água Alcalina Ionizada. Preferimos apresentar apenas os Benefícios com Comprovação Científica.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

TERAPIAS CORPORAIS NAS EMPRESAS AJUDAM NA PRODUTIVIDADE

Funcionários ganham qualidade de vida no horário comercial

Ter uma equipe de colaboradores de bem com o corpo pode resultar em motivação e, conseqüentemente, em produtividade. Para ter este equilíbrio corporal, algumas atitudes simples, que podem ser aplicadas no dia-a-dia, são fatores-chave para um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Atualmente, muitas empresas de médio e de grande porte estão se adequando às leis quando se trata da integridade física do seu quadro funcional. Esse cuidado é feito por meio de uma equipe multidisciplinar composta, na maioria das vezes, por médicos, técnicos e engenheiros de segurança do trabalho, além de terapeutas holísticos e fisioterapeutas para a implantação de um programa de saúde visando a preservação da saúde física e emocional dos colaboradores da empresa, explica a massoterapeuta Nilza Silva, do portal Minha Vida, maior comunidade on-line de saúde e bem estar do País e líder de audiência nos segmentos Saúde, Fitness e Nutrição, segundo o Ibope Net/Rating.

A necessidade da prática de exercícios físicos no local de trabalho remonta à Revolução Industrial (Inglaterra, século XVIII). Desde então, o número de trabalhadores que apresentam Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (L.E.R./D.O.R.T.) aumentou enormemente, pois o advento de novos processos de produção trouxe consigo mudanças consideráveis no ambiente de trabalho.

No final do século XX, com o surgimento e a generalização do uso dos computadores, surge o chamado desktop estresse, que é o estresse causado pelo ambiente de trabalho de hoje, especialmente nos escritórios, observa Nilza. Segundo ela, as pessoas podem passar o dia todo sentadas às suas mesas, com os dedos sobre o teclado, numa posição em que seu corpo fica contraído. E esta não é uma posição natural, alerta. Os problemas começam com o pescoço e as costas, seguindo para os braços, as mãos e os músculos, ocorrendo fadiga nos ligamentos por permanecerem na mesma posição por tempo muito longo.

As conseqüências de uma postura inadequada são desde artrites, dores no pescoço e problemas nas costas, podendo mesmo haver atrofias.

A maioria das pessoas tende a se mover depois de executar suas atividades, mas aquelas que permanecem sentadas em suas cadeiras, coladas no computador o dia inteiro, sofrem enfraquecimento dos músculos e correm um grande risco de vê-los se atrofiarem, alerta a massoterapeuta.

Estatísticas atuais apontam que cerca de quatro milhões de brasileiros são submetidos a tratamento em razão de dores provocadas pela postura incorreta no trabalho e pela pressão diária de situações competitivas. Surgiu, então, a necessidade da criação de atividades que atuem direta e especificamente na prevenção de doenças nos sistemas muscular e nervoso dos trabalhadores. No passado, muitos empregadores achavam que incluir sessões de massagem para seus empregados, no ambiente de trabalho, reduzia as horas produtivas. Mas o surgimento de empresas mais jovens e inovadoras está provando que os resultados positivos que a massagem traz a seus funcionários são muito produtivos. Este trabalho de prevenção objetiva desde a melhora do estado de espírito até aumento no índice de produção, já que um funcionário estressado e desanimado não consegue se concentrar no seu trabalho, conclui. 
Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Acessibilidade - Respeito as pessoas portadoras de necessidades especiais

Respeitar os deficientes é reconhecer que eles possuem os mesmos direitos que nós aos bens da sociedade, como, por exemplo:
  • os cegos poderem navegar na internet utilizando programas especiais para deficientes visuais ou terem acesso à cultura por meio de livros escritos em Braille (a escrita para cegos);
  • os surdos assistirem TV com a ajuda de legendas ou de um intérprete de Libras (a língua dos surdos);
  • os deficientes físicos poderem ter acesso aos locais públicos graças a portas largas e rampas que permitam o trânsito de suas cadeiras de roda, ou pela garantia de encontrarem vagas em estacionamentos próximas da entrada dos prédios;
  • escolas inclusivas onde os deficientes possam estudar nas salas de aula regulares com os demais alunos sem serem discriminados.
Enfim, respeitar os deficientes é ter toda uma série de cuidados para que eles não sejam excluídos do nosso convívio, e a acessibilidade faz parte desse respeito que devemos ter para com eles. Ela significa: dar, a essas pessoas, o acesso aos mesmos bens e serviços disponíveis para os demais cidadãos.
Os deficientes têm os mesmos direitos que nós, e isso está na lei, não é um favor que lhes fazemos. É nosso dever respeitá-los. São brasileiros que também precisam ter acesso às escolas, universidades, ao mercado de trabalho, ao lazer e à cultura, aos locais de culto, edifícios residenciais, comerciais e públicos, e cabe ao Estado providenciar os mecanismos de inserção dessas pessoas na sociedade.
Para isso o Congresso já aprovou uma legislação que protege os deficientes. O Presidente da República expediu o Decreto nº 5.296/2004, que regulamenta as Leis 10.048/2000 e 10.098/2000. A primeira dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, e a segunda estabelece normas e critérios para a promoção da acessibilidade delas. Você pode também acessar aqui no nosso site a lista das leis brasileiras que tratam dos direitos das pessoas com deficiência.
O Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, atua para que essas leis sejam cumpridas e, para isso, conta, em todo o país, com vários procuradores regionais dos Direitos do Cidadão. Eles fiscalizam se as leis que protegem os deficientes estão sendo cumpridas e podem receber denúncias da sociedade sobre os casos de irregularidades. Veja aqui o endereço deles em todos os estados.

Leia a NBR 9050- e entenda mais as questões de acessibilidade.

DIA 13 DE OUTUBRO - DIA DO FISIOTERAPEUTA


"Nos momentos em que os pequenos atos se tornam impossíveis, quando sentimos que nossa caminhada se tornou difícil, na hora em que pensamos em desistir, sentimos a diferença do trabalho daqueles que buscam através da ciência, manter a vida em movimento."

Desejamos a todos os Fisioterapeutas um parabéns pelo seu dia! 
Ergoncare - Ergonomia e Saúde




LER/DORTs

 O que são LER/DORTs?

As LER/DORTs (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) englobam cerca de 30 doenças, das quais a tendinite, a tenossinovite e a bursite são as mais conhecidas. As LER/DORTs são responsáveis pelas alterações das estruturas osteomusculares -tendões, articulações, músculos e nervos.

 Como são causada as LER/DORTs?

O problema é provocado normalmente por atividades desenvolvidas no trabalho, pelo excesso de uso do sistema músculo-esquelético.

A repetição de atividades, a postura incorreta e o excesso de força e vibrações podem obstruir a circulação sanguínea, impossibilitando a irrigação de estruturas importantes como as artérias e os nervos. Quando isso ocorre, há a fibrose que desencadeia processos inflamatórios nos músculos -bursites e tendinites.

É por isso que o ambiente de trabalho inadequado pode ser uma inesgotável fonte de problemas. Falta de organização, mobiliário não adaptado, repetição das atividades, má divisão das tarefas, cobrança por produtividade, pressão no ambiente de trabalho e sobrecarga física, elevados índices de retrabalho são alguns dos fatores que levam o profissional a desenvolver alguma das doenças das LER/DORTs.

FISIOTERAPIA FAZ A GRANDE DIFERENÇA NO PÓS-OPERATÓRIO DE LCA

Utilizar uma joelheira após reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA) não terá efeito sobre a recuperação do paciente. Os exercícios de força, amplitude de movimento e funcionalidade proporcionam benefícios significativos, e outras novas terapias podem mostrar a promessa de boa recuperação.

Em estudo recente publicado no Journal of Bone e de Cirurgia comum (JBJS), uma equipe de cirurgiões ortopédicos revisaram 29 estudos sobre tratamento após cirurgia reconstrutiva do LCA. Eles descobriram que a Fisioterapia, iniciada logo após a cirurgia, pode trazer resultados muito bons para os pacientes. Órtese, porém, não parecem melhorar os resultados.

O LCA passa pelo meio da articulação do joelho e ajuda a estabilizar. Pode ser ferido com o impacto, mas comumente sofre estiramento ou rompimento durante movimentos como:
   
    - Mudança brusca de direção;
    - Freio abrupto;
    - Superfícies irregulares;

Essas lesões muitas vezes requerem cirurgia reconstrutiva, com um bom pós-operatório. A Fisioterapia normalmente se concentra na melhoria da resistência do paciente, amplitude de movimento e função, e também pode incluir alguns exercícios de equilíbrio.

A Fisioterapia deve começar cedo, de preferência dentro de alguns dias após a cirurgia.
Deve ser feito muitos exercícios com foco na propriocepção. Outro exercício importante é o de equilíbrio.
Fisioterapia Neuromuscular não é prejudicial, mas os seus benefícios estão em dúvida e exigem mais estudos.
Reabilitação acelerada também não parece ser prejudicial, mas deve ser mais estudada.

"A coisa mais importante para pacientes de cirurgia de LCA é começar a fisioterapia cedo e com rigor", diz Rick W. Wright, MD, professor e co-chefe do departamento de medicina esportiva da Universidade de Washington Departamento de Cirurgia Ortopédica, St, Louis, Mo "Pode ser difícil no início, mas vale a pena em termos de retorno ao esporte e outras atividades.".
Fonte: American Academy of Orthopaedic Surgeons

BRAÇOS E PERNAS PRECISAM SER EXERCITADOS SEMPRE

Braços e pernas reúnem 75% dos músculos. Saiba como evitar perda muscular e acúmulo de gordura ao longo da vida.

Nossos braços e pernas concentram 75% dos músculos do corpo e, para darem sustentação aos ossos, precisam ser exercitados ao longo de toda a vida.

Além disso, os músculos têm “memória”, ou seja, apresentam uma capacidade de “lembrar” como a pessoa já os trabalhou no passado e, assim, responder melhor às atividades. É como andar de bicicleta, a gente nunca esquece depois que aprendeu – mesmo que se passem décadas de sedentarismo.

A má notícia é que, depois dos 30 anos de idade, a perda de massa muscular e o acúmulo de gordura corporal se acelera, principalmente após os 60 anos.

Para saber como está a sua situação, existe um teste proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS): pegue uma fita métrica e veja a circunferência da sua panturrilha. Se ela for igual ou maior que 31 cm, significa que você tem uma boa reserva de massa muscular e está bem. Se a circunferência for menor que 31 cm, é sinal de tendência à perda de massa magra. Se você estiver doente, pode indicar, inclusive, uma desnutrição.

Segundo o geriatra João Toniolo e a médica do esporte Fernanda Lima, pelo espelho também é possível perceber o aumento dos músculos, principalmente nos braços e pernas.

Uma alimentação equilibrada também é fundamental para dar energia aos músculos. E só fazer musculação, sem pensar em que, quando e quanto comer para ganhar massa magra, pode acabar tendo o efeito contrário.

A principal dica é comer carboidratos antes de malhar, e proteínas e fibras depois. No período que precede a musculação, é recomendada a ingestão de carboidratos de rápida absorção (equivalente a duas fatias de pão), pelo menos 30 minutos antes do treino. Isso porque, na hora dos exercícios, a intenção é usar a energia (açúcar) do alimento para garantir um bom desempenho.

Ir para a academia sem nada no estômago ou depois de comer alimentos que demoram a ser digeridos faz com o que seu corpo busque energia dos músculos para trabalhar. Com isso, a pessoa perde massa magra, e esse não é o objetivo.

O que não comer antes do treino: gordura (manteiga, requeijão, etc.), fibras (barra de cereais, granola, etc.) e proteínas (queijos, iogurtes e leite). Como esses três grupos demoram mais para serem digeridos e metabolizados, devem ficar para depois – as gorduras, com muito mais moderação que os outros dois alimentos.

Curiosidades
- Temos mais de 600 músculos esqueléticos no corpo, que constituem de 45% a 55% de toda nossa massa corporal
- Para homens, o percentual de gordura ideal é de 25%. Para as mulheres, até 30%
- Existem exames, como a bioimpedância, que possibilitam medir o percentual de gordura, a massa magra e a quantidade de água corporal. Outros testes mais completos são capazes de medir a composição corporal total, que inclui, além do percentual de gordura e massa magra, a densidade óssea

Fonte: G1




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Boa Ergonomia = Boa Economia

O homem passa grande parte de sua vida no trabalho, portanto sua saúde é diretamente influenciada pelo ambiente laboral.
A relação entre empregado e empregador nasce de interesses distintos, o trabalhador busca melhores salários, melhor ambiente laboral, redução da jornada de trabalho, entre outros. Já a empresa busca aumento da produtividade, maiores lucros, redução de absenteísmo e despesas, acarretando divergências entre ambas as partes.
Porém, empregado e empregador estão entrando num consenso, a prevenção e a saúde do trabalhador. Se antes a palavra prevenção era sinônimo de gastos para o empresário e algo a mais a ser cumprido pelo colaborador, hoje em dia, significa uma ferramenta de gestão necessária, pois a sociedade adquiriu cultura suficiente para entender que o trabalho não pode ser mais importante que a saúde e que pessoas saudáveis produzem mais.
Um funcionário afastado de seu cargo é prejuízo diário à empresa: um novo funcionário terá que ser capacitado para a função; a empresa terá que assumir monetariamente parte dos dias em atestado médico, e terá sua carga tributária aumentada junto ao INSS. O prejuízo também atinge as esferas públicas, a previdência que vê seus benefícios chegando a números recordes de concessões.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 2003 a 2008, o número de pessoas que adquiriram doenças do trabalho e foram a óbito aumentou em 70 mil. O relatório também trouxe dados alarmantes sobre acidentes de trabalho e doenças psicológicas e físicas decorrentes das atividades profissionais.
Os ergonomistas contribuem para o projeto e avaliação de tarefas, trabalhos, produtos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas. O custo individual é minimizado através da ergonomia, que remove aspectos do trabalho, que a longo prazo, possam provocar ineficiências ou os mais variados tipos de incapacidades físicas. 
As empresas estão investindo em segurança como um diferencial, empregados entendendo que sua vida e saúde não podem ser trocadas por dinheiro e os órgãos públicos concluindo que é mais barato prevenir do que remediar.
                                                                              Dr. Marcelo Prado Mendes

Eko Grupo Saúde

O projeto Eko Grupo Saúde – Gestão pela Inovação e Desenvolvimento é o resultado da parceria entre Sebrae/RS, Sindihospa, Simers e Unicred que tem como características:
 
Objetivo geral
Promover a profissionalização da gestão das empresas prestadoras de serviços na área de saúde, de micro e pequeno porte, através da implantação de ferramentas de gestão e de indicadores de desempenho e do desenvolvimento de ações conjuntas e cooperadas

Foco estratégico
  • Melhorar a rentabilidade das empresas;
  • Melhorar os controles gerenciais e processos internos;
  • Melhorar a qualificação do capital humano;
  • Fortalecer a união e a cooperação no segmento da saúde em parceria com entidades representativas do setor, profissionais da área e empresários.
Missão
Fortalecer as micro e pequenas empresas da área da saúde, profissionalizando a gestão através de ações cooperadas, com a finalidade de gerar resultados, inovação e desenvolvimento.
Visão 2011-2013
Consolidar o Eko Grupo Saúde através de ações conjuntas, para atuar como solução de negócios na área da saúde no Rio Grande do Sul.
Valores
  • Comprometimento
  • Cooperação
  • Respeito à diversidade
  • Pró-atividade
  • Responsabilidade social
A Ergoncare - Ergonomia e Saúde possui o selo Eko de qualidade!
http://www.ekogruposaude.com.br/

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Artigo: Cintos lombares no ambiente ocupacional: quais são as evidências?

Resumo


Embora largamente utilizados, a eficácia dos cintos lombares na prevenção de distúrbios da coluna lombar permanece incerta, assim como seus mecanismos de ação, que não foram ainda completamente comprovados, suscitando controvérsia quanto a sua utilização. Deste modo, este estudo teve como objetivo realizar uma revisão crítica da literatura sobre o uso de cintos lombares na prevenção da dor lombar no ambiente ocupacional. Para tanto foram realizadas pesquisas nas seguintes bases de dados: Medline, SciELO e LILACS. Existem evidências que o uso dos cintos lombares reduz as amplitudes de movimento da coluna, entretanto os estudos referentes à pressão intra-abdominal e à atividade muscular apresentam resultados contraditórios, assim como os estudos epidemiológicos, não permitindo, desta forma a recomendação do seu uso na prevenção da dor lombar de origem ocupacional. Com base nesta revisão de literatura sugere-se, portanto a realização de novos estudos, a fim de confirmar ou não a eficácia dos cintos lombares como equipamento de proteção individual na prevenção dos distúrbios lombares de origem ocupacional.

TRT-3 afirma que doença degenerativa pode ser considerada ocupacional

A 3ª Turma do Tribunal Regional da 3ª Região (TRT-3/MG) condenou empresa a indenizar ex-funcionário devido a problemas decorrentes de doença degenerativa agravada em acidente de trabalho. O entendimento foi de que o fato de se tratar de doença degenerativa não exclui a possibilidade de classificação como doença do trabalho.

Caso – Uma trabalhadora portadora de doença degenerativa na coluna lombar (hérnia de disco) ajuizou ação reclamatória em face da empresa em que laborou, pleiteando danos morais e materiais. Segundo a reclamante, esta utilizava botas com solado desgastado e sofreu uma queda que reduziu sua capacidade de trabalho, o que teria vindo a agravar sua doença degenerativa.
 
Em sede de primeiro grau a ação foi julgada procedente, tendo a reclamada recorrido da sentença sob a alegação de que a referida hérnia de disco poderia ter surgimentos diversos, inclusive por ser a reclamante dona de casa, salientando que se trata de uma doença congênita e a empresa tomou todas as medidas cabíveis de proteção à saúde da trabalhadora.

Decisão – O juiz convocado e relator do recurso, Danilo Siqueira de Castro Faria, manteve a decisão anterior, acentuando que o labor doméstico, conforme apurado em perícia, contribuiu apenas em 15% para o agravamento da doença, salientando que, as doenças degenerativas podem ser caracterizadas como doenças de origem ocupacional quando desencadeadas por condições especiais existentes nas atividades ou ambientes. 
 
Assim, afirmou o magistrado, as causas para as doenças degenerativas são várias, não decorrendo apenas do processo natural de envelhecimento das pessoas, havendo no caso, concausalidade, ou seja, "a lesão ocorreu por múltiplos fatores, conjugando causas relacionadas ao trabalho, com outras, de natureza extralaboral".
 
Segundo o julgador, a queda sofrida no trabalho contribuiu para o agravamento da doença, devendo assim indenizar o obreiro, pontuando ainda que, "não é necessário ocupar-se um psicólogo, para constatar o abalo moral suportado pela reclamante, dado o sofrimento advindo da redução da capacidade laboral".
 
Citando Sebastião Geraldo de Oliveira, em Indenizações por acidente do trabalho ou doença ocupacional (3ª ed. Pag. 143/144), afirmou o relator que, "a doença fundada em causas múltiplas não perde o enquadramento como patologia ocupacional, se houver pelo menos uma causa laboral que contribua diretamente para a sua eclosão ou agravamento, conforme prevê o art. 21, I, da Lei nº 8.213/91".
 
A condenação foi mantida, sendo apenas diminuído o valor anteriormente arbitrado para R$1mil de danos morais, e R$4,4 mil de danos materiais.
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Trabalho um direito de todos!

ABAIXO
Professor paraplégico no centro de treinamento
, Harare,Zimbabwe, 1992 © OIT

Ergonomia = A decisão inteligente

A decisão inteligente: interesse empresarial

Vários dados demonstram que, a longo prazo, as empresas que promovem e protegem a saúde dos trabalhadores estão entre as mais bem-sucedidas e competitivas, e também desfrutam de melhores taxas de retenção de funcionários. Alguns fatores que os empregadores necessitam considerar são:

a) Os custos de prevenção versus os custos resultantes de acidentes;
b) Consequências financeiras das violações jurídicas de leis e normas de segurança e saúde no trabalho;
c) Saúde dos trabalhadores como importante patrimônio da empresa.

A adesão a esses princípios evita afastamentos e incapacidades para o trabalho, minimiza os custos com saúde e os custos associados com a alta rotatividade tais como treinamento, e aumenta a produtividade a longo prazo bem como a qualidade dos produtos e serviços.

Estimativa da incidência de acidentes de trabalho fatais de acordo com



Fonte de dados
Número de
Acidentes de Trabalho
não ajustado
Número de
Acidentes de Trabalho
ajustado

Peso atribuído à Fonte

Census

6.063

6.063

0,6

National Trauma Study

5.714

6.346

0,2

Annual Survey

2.800

5.584

0,04

National Council

3.306

8.306

0,04

Suppl Data System

5.601

6.994

0,04

Nation Safety Council

8.500

10.000

0,04

Miller

11.900

9.678

0,04

   
  Fonte: Leigh et al., 1997